IPB denuncia "litoralização do Ensino Superior" após segunda fase

O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) denunciou, em comunicado, aquilo que chama de "litoralização do Ensino Superior" após serem conhecidos os resultados da segunda fase do concurso nacional de acesso.
No total das duas fases, o IPB colocou 1 058 estudantes, dos quais 296 na segunda fase (menos 378 face ao ano anterior), cotando-se como o quinto politécnico com mais estudantes colocados no conjunto das duas fases, apenas atrás dos politécnicos dos maiores centros urbanos do litoral (Porto, Lisboa, Coimbra e Leiria).
"Tal como na primeira fase, também na segunda fase se registou forte quebra do número de candidatos a nível nacional (menos 2 533, de 19 644 em 2024 para 17 111). Porém o número de colocados aumentou (de 8029 para 8824). Esta combinação — mais vagas e menos candidatos — acentuou a litoralização do ensino superior, favorecendo a migração de estudantes para os grandes centros, sobretudo Porto e Lisboa", lê-se no comunicado da instituição.
De acordo com a mesma informação, vários cursos do IPB esgotaram vagas no conjunto das duas fases, nomeadamente nas áreas da Saúde (Enfermagem e Fisioterapia), da Gestão (Solicitadoria) e da Formação de Professores (Educação Básica e Línguas para Relações Internacionais). As Engenharias, com requisitos de ingresso mais exigentes, continuam a ser as áreas com menor número de colocações via Concurso Nacional de Acesso.