Municípios da CIM querem dotação financeira para reparação de estradas municipais

A taxa de execução do Norte 2020 está um pouco acima dos 50% nos nove municípios da Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás os Montes, adiantou Artur Nunes, presidente desta entidade, no final de uma reunião com o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), António Cunha, ontem, em Bragança. “Fizemos uma crítica e uma exigência relativamente ao PRR-Plano de Recuperação e Resiliência, mas fez-se a avaliação do Quadro Comunitário de Apoio (QCA) que está a decorrer, e que termina em 2023, para verificar o estado de realização e de satisfação. Neste momento a taxa de realização está acima dos 50%”, referiu o presidente da CIM e autarca de Miranda do Douro.
A concretização dos investimentos na rede rodoviária do território da CIM foi mais uma vez reivindicada, não só as grandes ligações como a conclusão do IC5, a estrada Bragança-Vinhais ou a Estrada Bragança-Puebla de Sanábria, mas, sobretudo, a necessidade de uma dotação financeira específica para a beneficiação da rede de estradas municipais. “Uma dotação financeira, no próprio Orçamento do Estado, que é a regularização das estradas municipais, que é sempre um problema porque não vamos ter dinheiro para resolver o alcatroamento de todas as estradas. Tem que haver uma aposta e uma beneficiação para as estradas municipais, que estão em grande degradação”, observou Artur Nunes.
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