Talhante reformado admitiu em julgamento que plantava e vendia canábis em Mirandela

O talhante reformado de Mirandela, acusado pelo Ministério Público de se dedicar à plantação, preparação e venda de canábis, confessou praticamente a totalidade dos factos que lhe são imputados na primeira sessão do julgamento, que teve início na passada terça-feira, no Tribunal de Bragança. “É tudo verdade, exceto um ou outro pormenor”, referiu o arguido.

O processo envolve cinco arguidos suspeitos de pertencerem a uma rede de tráfico de droga, com epicentro em Mirandela, a maior parte deles  também são consumidores.
O talhante reformado, de 71 anos, a cumprir prisão preventiva, há 16 meses, no estabelecimento prisional de Bragança, está acusado de um crime de tráfico de estupefacientes agravado e dois de detenção de arma proibida.

Outros dois, dos principais arguidos, são um pintor da construção civil de Mirandela, com 46 anos, e um empresário de Aveiro, de 40 anos, ambos suspeitos de se dedicarem à revenda da canábis, estão acusados do crime de tráfico de droga. Aguardaram julgamento em liberdade. Os outros dois homens foram construídos arguidos no âmbito da mesma investigação e compravam a canábis ao talhante.  

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