"Las lhénguas son fundamentales pa la coeijistença"
David Crystal
Hai dous ou trés dies andaba you a passear, cun la mie rapaza de seis anhos, acerca de l Lhargo Léman, na Suíça. Sien saber porquei, pargunta-me eilha:
- Á pai, quales son las lhénguas mais amportantes?
A opinião de ...
Caminante, son tues pisadas
l camino i nada mais;
Caminante, nun hai camino,
fai-se camino al andar.
Al andar fai-se camino
i al tornar la bista atrás
bei-se l carreiron que nunca
s’há-de tornar a pisar.
Caminante nun hai camino
solo streilhas no mar.
António Machado, Proverbios y cantares
A l’antrada de muitas de las tierras de fala mirandesa, deçde que la lhéngua fui reconhecida i subretodo deçde que passou a tener ua Norma Outográfica, ancuntramos sbrebido “Bien-benido(a) a…”
Setenta e cinco anos depois de D. Abílio Vaz das Neves o ter fundado, numa inspiração fecunda e consistente, o MENSAGEIRO DE BRAGANÇA não acusa a usura do tempo nem tão pouco o acanhamento do seu espaço vital.
Setenta e cinco anos de história e de estórias, colado às vidas de um Povo que lhe dedica respeito e veneração, como é sempre suposto dispensar-se a um tabelião que escriture as nossas vidas e as nossas heranças.
1. Há 75 anos, a Europa entrava naquele tempo de trevas que foi a Segunda Guerra Mundial. E, nascia este Mensageiro de Esperança numa era de desespero e de angústia.
Os seus primeiros anos coexistiram com um conflito destruidor de vidas, de comunidades, de padrões de comportamento. De que Portugal ficou distante mas não totalmente imune.
A Igreja Católica conhecia,então,o magistério de Pio XII à escala universal e experimentava a aplicação da Concordata à escala nacional.
O Mensageiro dava conta dessa vivência,no que noticiava e opinava.
O "Mensageiro de Bragança" é uma instituição de Trás-os-Montes. Setenta e cinco anos são muitos anos mesmo na vida de um jornal. Muitos jornais nascem, alguns crescem, mas poucos sobrevivem às atribulações e incertezas de um mundo em mutação acelerada. O "Mensageiro" é um caso raro de longevidade. Setenta e cinco anos levando notícias e outras "mensagens" à comunidade transmontana. Setenta e cinco anos ao serviço da Informação, da Cultura e da Economia.
O presente escrito objectiva, de sorte tão singela quanto sincera, felicitar o nosso Mensageiro pelos seus 75 anos de vida. Vida longa, o que traduz todo o empenho disponibilizado e o carinho nutrido por todos aqueles que o têm servido nas mais diversas vertentes. Porém, vida que perdurará pelos tempos vindouros, atento o sangue novo escorrido nas suas páginas e aquele outro que, nas retaguardas, vai desenvolvendo os trabalhos de arquitectura imprescindíveis à construção de cada edifício semanal.
Em dia de Natal, delicio-me a ler Virgílio Nogueiro Gomes, Doces da Nossa Vida. Segredos e Maravilhas da Doçaria Tradicional Portuguesa (Marcador, 2014). A página cheira bem, cada fotografia é de apetite. Seguindo conselho ‒ «Comam doces, mas não abusem.» (p. 218) ‒, não perco este pastel de nata, com vontade de segundo. Não tenho pão de ló, dormidos e económicos; ganchas e pitos só em Vila Real.
Iniciava-se o ano de 1940. A II Guerra Mundial (1939-1945) mal havia começado. Portugal, um país dominado por uma economia agrária, pré-industrial, e uma burguesia terratenente, reivindicando a bênção de Deus perante 68% de analfabetos, era timonado por um líder carismático, autoritário, António Oliveira Salazar, obsessionado pela defesa da independência e integridade da Pátria contra o comunismo e contra Espanha, elegendo como escudo e laço de união social o cristianismo católico, como fonte de pão a agricultura e como cultura dominante o bucolismo campestre.
Em junho de 1974 eu tinha dezassete anos e pouco sabia de mim. Descia a rua Almirante Reis até à Praça da Sé e entrava no Chave d’Ouro para tomar café. O Ernesto acolhia-me com um estranho sorriso “Então meu velho?” e o Alcides atirava-me um aceno. No centro da mesa, aberto, o Mensageiro de Bragança a que familiramente nos referíamos apenas como O Mensageiro. Fazia nesse ano 34 anos de existência (o dobro da minha vida) mas para mim existia desde sempre. Desde que me conhecia.
1. Sim. Por estes dias, o Papa Francisco fez um forte discurso profético perante a Cúria Romana. Enumerando vários defeitos pessoais, que podem ser frequentes, alguns deles muito feios. Mas se foi dirigido directamente aos membros da Cúria, não foi dirigido só a eles; antes, como o próprio Papa disse, a todos os membros da Igreja de Cristo, a todos os católicos.
Desde que o homem vive na companhia de outros homens surgiram as primeiras regras de convivência social. Os actos humanos contrários às regras estabelecidas começaram a ser considerados crimes e a ser punidos. Era preciso reprimir a prática desses actos para que todos vivessem em paz.
O Mensageiro de Bragança completa 75 anos de vida. Parabéns!...
Lembro-me das suas reduzidas instalações limitadas a um pequeno cubículo, no edifício do Patronato. Era adolescente, mas interessado pelas questões da comunicação. Fruto, talvez, da minha ligação à E.P.S.A.- Izeda, orientada pela comunidade Salesiana.
Ainda hoje guardo essa imagem. É certo que, por vezes, as organizações não se medem pela sua dimensão, mas sim pela capacidade de se desenvolverem, crescerem e se tornarem apelativa e sustentadamente grandes.
Conhecemo-nos há muito tempo. Foi numa roda de amigos, á volta de uma mesa de café em Alfândega da Fé, café entretanto desaparecido. Estávamos talvez em setenta e dois e ele teria trinta e dois anos contra os meus imberbes vinte e picos. Para mim tudo era novidade, o namoro transmontano dava-me a conhecer a terceira terra de coração com a qual, a partir daí, me haveria de fundir.
Em muitas cidades, desde Portugal , temos em frente ás Câmaras municipais, nas repartições publicas, nas escolas, pais natais e árvores de Natal iluminadas e profundamente belas. Mas onde está a causa do Natal ? não é o nascimento do Menino Deus que festejamos neste dia ?
Que o Menino Jesus que falta nas ruas das cidades esteja e entre em vossas casas, vos ajude a partilhar a abundancia do vosso amor e que a doçura das vossas mesas seja espelho desse amor Cristão que devemos honrar nesta quadra!
Um Santo e Feliz Natal!
Ponha os mais pequenos na cozinha !
QUESTÃO: “…no final de cada ano há sempre muitos pedidos de apoio feitos por instituições. Para que os donativos possam entrar no nosso IRS, o que devemos exigir?...”
RESPOSTA:-(elaborada em 15/12/2014)-Efetivamente a época natalícia propicia sempre uma motivação extra para gestos de solidariedade. A frase lapidar “Natal é sempre que um homem quiser”, deverá ser aplicável às liberalidades que queiramos fazer em qualquer período do ano, dadas as necessidades que continuamente se vão verificando na sociedade.
Ao contrário dos possuidores de sistemática presença do Natal, a fremente quadra surge fragmentada na minha memória, escorada em acontecimentos intensos que balizam o calendário dos anos. A radiosa exaltação do Menino Deus deitado entre S. José e a Virgem Maria, aquecido pelo bafo do burrinho e da vaquinha, rodeados de musgo, no presépio de Lagarelhos, faísca pormenorizada.
- Escolha brinquedos adequados À idade e desenvolvimento da criança a que se destina;
- Leia os avisos de segurança e as instruções de utilização. Se não existirem ou não estiverem em português, opte por outro brinquedo;
- Passe a mão pelas arestas, pontas e bordos e certifique-se de que não existe o risco de magoarem a criança;
- Verifique se tem pelas pequenas que possam ser arrancadas com facilidade (por exemplo todas, olhos ou pelos) e que caibam dentro de um rolo vazio de papel higiénico. Em caso afirmativo, opte por outro produto;
Pertenço ao lote daqueles que se orgulham de haverem subido a pulso a corda da vida, sem privilégios. Ainda assim, e defensor do figurino da meritocracia, nunca privei com esta; ao invés, nos momentos em que me coube montar cavalos nas etapas diversas do meu percurso, vi-me no dorso de azémulas sem préstimo. Detentor de escolaridade relativamente longa e de qualificações que me aprazem e satisfazem, levanto o olhar e deparo-me com tantos a quem forças várias guindaram a lugares mais cómodos e dourados do que merecidos.
Desde há muito que me questiono sobre a representatividade dos deputados na Assembleia da República. Diz a Constituição no seu número 2 do art. 152º que “Os Deputados representam todo o país e não os círculos por que são eleitos” e contudo estes são eleitos por círculos eleitorais em listas fechadas (não é possível um candidato numa lista substituir alguém de uma lista diferente).
No inicio dos anos 80, sendo presidente da câmara de Vila Real, Dr. Armando Moreira, o Aeródromo da nossa terra começou a ter alguma visibilidade pelo interesse demonstrado com as carreiras do TAP Regional, as quais começaram a ligar as cidades de Bragança, Vila Real, Viseu até Lisboa, criando nos Vila-realenses expectativas quanto á utilidade do nosso Aeródromo, face á sua utilização em termos comerciais.