A água é um problema cada vez maior. Sobretudo, a falta dela.
No início de agosto de 2025, mais de 51% dos solos na Europa e na bacia do Mediterrâneo estavam afetados, com 7,8% em estado de alarme e 38,7% em alerta.
Os registos satélite mostram que a percentagem de água no solo é cada vez menor nos países do sul da Europa, de Portugal à Turquia. Basicamente, o deserto está a avançar para norte e Portugal está no meio do caminho.
Os períodos de seca são cada vez mais prolongados, as temperaturas cada vez mais altas.
A opinião de ...
Nas últimas semanas, a propósito das comemorações do 50.º aniversário do 25 de Novembro, assisti a um fenómeno quase antropológico: um país cronicamente dividido em tudo que descobriu, de repente, um raro objecto de consenso nacional. Não foi a data, nem o seu significado que continuam a suscitar as indignações do costume. Foi a figura de Ramalho Eanes, celebrada com uma unanimidade que só surpreende quem nunca reparou no que distingue um estadista dos muitos ex-qualquer-coisa que insistem em revisitar o passado à procura de protagonismo.
Por interesse pessoal e pela oportunidade do tempo social que ocorre, obtive o texto Discurso e Mudança Social, de Norman Fairclough, linguista britânico, professor emérito na Universidade de Lancaster, cofundador da Análise Crítica do Discurso. Trata-se de uma tradução do texto inglês, efetuada por uma equipa coordenada por Izabel Magalhães, da Editora da Universidade de Brasília, com data de 2001, Pp. 88-90.
O programa E-Lar está de volta a partir do dia 2 de dezembro, podendo ajudar as famílias a substituir fogões, fornos, esquentadores e caldeiras a gás por alternativas elétricas mais eficientes. Depois de a primeira fase ter esgotado 30 milhões de euros em apenas seis dias, chega agora um reforço de 51,5 milhões, aprovado pela Comissão Europeia no âmbito do PRR.
Como que nascida do nada, a recente polémica vinda a público, sobre a validade e a licitude das escutas que levaram à demissão do Dr.
Recentemente apareceram uns cartazes com uma frase que causou grande polémica, não propriamente pelo que a mesma afirmava, pois tal é óbvio e indesmentível, “Portugal não é o Bangladesh” mas, no meu modesto entender pela ausência de uma palavra, como mais adiante explicarei. Entretanto, vamos lá ao Bangladesh.
Muito antes das previsões meteorológicas baseadas em dados recolhidos por satélites e de aplicações no telemóvel, os marinheiros confiavam num curioso dispositivo para prever o estado do tempo, denominado barómetro de tempestade, ou storm glass. À primeira vista, parecia um simples cilindro de vidro, selado e cheio de um líquido transparente. Contudo, a forma como o líquido permanecia límpido, turvava ou cristalizava, permitia prever a ocorrência de sol, chuva, nevoeiro ou tempestade.
Por estes últimos tempos, quem ouve as notícias, em Portugal, fica com a impressão de sentir um país a desagregar-se de tanta maledicência que ouvimos sobre tudo e sobre todos, todos os dias. Nuns casos, a maledicência vem do sectarismo ideológico; noutros, da má formação científica e cívica que não deixa considerar toda a complexidade dos fenómenos que avaliamos. A avaliação é um processo muito complicado e exigente. Noutros casos ainda, a maledicência deriva de distúrbios de personalidade e/ou de temperamento.
Um mês e meio se passou desde a realização das eleições autárquicas e do autêntico terramoto político que se abateu sobre o PSD de Bragança.
Os efeitos do embate ainda hoje se fazem sentir em réplicas como a verificada na mais recente reunião da Assembleia de Secção Concelhia, no sábado, e que desenterraram mesmo algumas recordações do fundo do baú.
Outrora aliados, Hernâni Dias e Jorge Nunes estão, agora, em lados opostos da barricada e trocam acusações sobre as responsabilidades de cada um no resultado eleitoral.
QUESTÃO-“…o que ainda é possível fazer para que possamos aumentar o reembolso do IRS relativamente ao ano corrente…”
Fulminante mas perdurável. O novo álbum de Rosalía apanha todos, prevenidos e desprevenidos, e faz-nos voar para outra dimensão. Fortíssimo. Com uma música extraordinária, vozes e instrumentos autênticos, em cocktail com elementos electrónicos e techno, simbolismo das imagens dos videoclips, letras, duma genial poética e adesão à realidade – fazendo-as intemporais, tão íntimas! Emoção, indescritível, a despertar escondidos, profundos e esquecidos sentimentos.
Não é inocentemente que, perante o radicalismo paranoico que, passado meio século, ainda não quis ou não foi capaz de compreender e aceitar toda a importância que tiveram, tanto o 25 de abril de 1974, como o 25 de novembro de 1975, ambos vitais, ainda que em contextos diferentes, o primeiro para o derrube do regime totalitário e fascista e o segundo para travar a perigosa e perigosa deriva totalitária, ainda que de sinal contrário, capaz de por em sério risco o sucesso futuro da ação dos capitães de abril.
Poupar para a reforma é hoje uma necessidade urgente em Portugal. A esperança média de vida aumenta, mas o valor das pensões tende a diminuir, o que coloca em risco a qualidade de vida dos futuros reformados.
Hai uns tiempos zafiórun-me para falar, nuas Jornadas, subre ls lhaços antre las lhénguas i la pátria. Penso you qu’esse zafio haberá salido de l’eideia de ‘pátria lhenguística’, presente na conhecida fraze de Fernando Pessoa (Bernardo Soares), “la mie pátria ye la lhéngua pertuesa”. I la berdade ye qu’eilha yá fizo correr muita tinta, indas que, penso you, poucos conhéçan las outras palabras de l parágrafo adonde stá!
«Não faz sentido investir dinheiro público numa casa privada». Com estas palavras, o Eng. Jorge Nunes, Presidente da Câmara de Bragança [1998 a 2013], defendia assim, perante os jornalistas, o porquê de não se investir na casa do Abade Baçal [9-4-1865/ 13-11-1947].
No nosso último artigo (6 de Novembro) fizemos o enquadramento geral do «25 de Novembro».
Estou a imaginar o meu “velho” amigo e colega Marcolino, ali de S. Martinho de Angueira, Miranda do Douro, professor reformado do ensino primário, como se designava então – lembras-te, Marcolino?! – e cesteiro nas horas vagas, quando os vimes dão de si, e pauliteiro de verdade, e ator de cinema quando lhe acodem à porta a solicitar novidades, a sorrir e pensar: cá está o Paulo a brincar, utilizando uma palavra estrangeira. Tens razão, pois poderia escrever “rolar”! Mas sabes, Marcolino, utilizamos tantas palavras estrangeiras! Não temos nós uma língua que nasceu de tantas?
Um médico europeu, com reputação mundial, há pouco mais de um ano, quando trabalhávamos no orçamento que caberia à investigação de apoio à sua atividade, reclamou para si o título de melhor cirurgião na sua especialidade e, por isso, lhe eram devidas condições excecionais para a continuação do seu trabalho. Não tenho conhecimento suficiente (nem perto disso) para atestar ou contestar a sua afirmação.
Se tudo correr como previsto, e se para tal houver coragem, dignidade e sentido de estado da parte de todos os responsáveis políticos intervenientes neste processo, durante as duas próximas semanas, o Orçamento do Estado para 2026, já aprovado na generalidade, volta à Assembleia da República para, finalmente, ser discutido e votado na especialidade.
1. Teve o Sr. Diretor do Agrupamento de Escolas Dr. Ramiro Salgado, de Torre de Moncorvo, Prof. Miranda Rei, com apoio dos seus colaboradores, a amabilidade de me dirigir o convite para apresentar o meu livro “Encruzilhadas no Império” aos alunos do Secundário. Para mim, uma honra e um privilégio participar neste evento memorável, ao qual devotei o meu maior entusiasmo.
