A opinião de ...

Realidade actual dos voos a baixo custo

A crise económica mundial, que infelizmente veio para durar, também afectou o transporte aéreo, que não ficou fora deste contexto.
Deste modo, para tentar contrariar os efeitos da crise, o nível do transporte aéreo (menos passageiros a voarem por esse mundo fora), apareceram, nestes últimos anos, companhias aéreas de menor dimensão, a praticarem preços por toda a Europa quase por metade dos habituais, cobrados pelas transportadoras aéreas mais conhecidas. Dentro dessas transportadoras apareceu em destaque a Ryanair, desde Setembro de 2008, com uma base na cidade do Porto. Esta companhia de origem irlandesa encontrava-se em primeiro lugar no conjunto de outras (low cost), desde 2005 até 2008, transportando mais de um milhão de passageiros, desde o Porto (Aeroporto Sá Carneiro) para outros destinos.
Assim, pergunta-se porque razão este conceito low cost (baixo preço) não foi aplicado nos voos Lisboa – Vila Real – Bragança e volta?
É evidente que em Portugal, quem vive nos Açores, só paga quase metade da viagem para o continente, porto ou Lisboa, para colmatar os custos da insularidade nas companhias SATA e TAP. Ora, nós em Trás-os-Montes também pagamos os preços de interioridade, pois mesmo com as melhorias das estradas e outros transportes, a distância de Vila Real a Lisboa ainda demora cerca de 4 horas, fazendo este percurso de automóvel.
Quanto custa uma viagem de automóvel? A última operadora aérea nas carreiras que serviam Vila Real e Bragança, de nome Aerovipe, cobrava 52 euros da “Bila” a Lisboa. Mas, se reduzisse para 35 euros teria uma maior frequência de passageiros. É muito mais rápida, cómoda e barata a viagem de avião, pois é preciso fazer contas, analisando em pormenor e comparando as mesmas viagens entre o automóvel e o meio aéreo as Scuts que se pagam nas auto-estradas
Ainda, e dentro desta realidade, nunca demos conta de alguém em Vila Real ou Bragança se debruçasse sobre este problema da redução dos preços das viagens aéreas de e para a região transmontana, que agora já não acontecem como é do conhecimento público.
Aqui fica um tema para os responsáveis de Vila Real e Bragança reflectirem neste ano de 2013 a acabar, Vila Real está (va) a 60 minutos de Lisboa por avião.
Isto que acima referimos até 2012 era uma realidade. No presente com o terminus da carreira aérea na Linha Lisboa – Vila Real – Bragança poderia dar-se lugar às transportadoras aéreas de Low Cost à sua responsabilidade sem despesas para o governo em exercício, pois os Aeródromos de Vila Real e Bragança têm condições exigíveis a este desideratum, que pelos vistos teima em não chegar.
Finalmente para quando as operadoras aéreas Low Cost nos Açores?

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