APAF pediu "bom senso" e criticou recurso a árbitros de fora

O presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol fez um "balanço positivo" da reunião entre 36 árbitros de futebol e futsal do distrito de Bragança e a Associação de Futebol local, mediada por José Gomes, presidente da APAF, e Carlos Carvalho, vice-presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol.
Recorde-se que, devido ao atraso de dois meses no pagamento dos prémios de jogo (que entretanto começaram a ser pagos), na jornada anterior houve 20 pedidos de dispensa, o equivalente a cerca de um terço dos árbitros daquela Associação, que optou por recrutar meia dúzia de árbitros da Associação de Vila Real.
Na reunião de anteontem à noite, José Gomes mostrou o seu apoio aos árbitros de Bragança mas pediu “bom senso” às duas partes. Foi António Ramos, o presidente da AFB, que se justificou perante os juízes, invocando a alegada má situação financeira que encontrou quando tomou posse, no início do ano.
No final, Bruno Carvalho, vice-presidente do Conselho de Arbitragem da AFB, escusou-se a prestar declarações.
José Gomes reforçou a necessidade de “consertar as opiniões e tratar de que, em conjunto, associação, árbitros, clubes e jogadores consigam que a AFB seja uma associação forte”.
Por outro lado, criticou o recurso a árbitros de outra Associação. “Acho que temos de ser solidários uns com os outros. O grupo de árbitros, seja em Bragança, seja em Vila Real, em Lisboa ou no Porto, deve ser um grupo solidário", disse.
 
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