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Autarcas não querem pagar segurança nos aeródromos

Publicado por Glória Lopes em Qui, 2016-01-28 11:24

Os autarcas cujos municípios são servidos pela carreira área que liga Bragança -Vila Real-Viseu-Tires e Portimão recusam-se a pagar a conta apresentada pela GNR relativa à segurança e rastreio de passageiros nos respectivos aeródromos.
Só no caso de Bragança, a câmara vai pagar 108 mil euros por ano à GNR, pela permanência de cinco militares no aeródromo na altura da descolagem e aterragem do avião,  o que leva o autarca, Hernâni Dias, a afirmar que "este custo não deve ser assumido pelos municípios por se tratar de um serviço público, por isso a despesa devia ser suportada pelo Estado". As câmaras estão a receber faturas de 200 euros por dia útil.
A nova ligação aérea, cujas viagens regulares foram retomadas a 23 de dezembro, representam uma despesa muito superior para as autarquias do que a anterior. Por exemplo a GNR assegurava a segurança de forma gratuita.  Acresce ainda 90 mil euros por ano para pagar aos bombeiros. Pagamos equipamento que a corporação não possuía e a formação de recursos humanos. No final a conta deve andar pelos 408 mil euros”, referiu Hernâni Dias. 

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