Autarquia plantou 2050 árvores na zona do castelo

Aproveitando do Dia Internacional da Floresta Autóctone, que se assinalou na passada quinta-feira, a Câmara de Bragança procedeu à plantação de 2050 árvores, na sua maioria amendoeiras, mas também amoreiras, na zona envolvente ao castelo.

“Lançámos o desafio à população que tem vindo aqui cumprir o seu dever cívico e plantar uma árvore. É uma questão de sensibilização. Hoje plantamos cerca de cem árvores mas, no conjunto, foram plantadas 2050 árvores.”, explicou ao Mensageiro o vice-presidente da autarquia brigantina, Paulo Xavier.

O mesmo responsável sublinhou que estas são “árvores autóctones e resilientes”. “Queremos preservar o ambiente. Foi no âmbito de uma candidatura, ‘Respira – Requalificação dos espaços verdes em meio urbano’.  Em média, por ano, plantamos cerca de 300 árvores. Já temos alguma dificuldade em encontrar sítio para plantar mais árvores.

Bragança é uma cidade amiga do ambiente. Queremos continuar a preservar os espaços verdes de qualidade. Ainda há pouco tempo inaugurámos o parque da Trajinha. Com estas 2050 árvores, demonstramos que Bragança continua a ser amiga do ambiente”, sublinhou o vice-presidente da autarquia.

Aplicação vai permitir aceder ao perfil de cada árvore

Paulo Xavier aproveitou o momento para anunciar a criação de uma plataforma digital, dirigida aos munícipes, que poderão consultar e dar sugestões à autarquia.
“Atualmente temos dois projetos em desenvolvimento. Num, estamos a lançar uma plataforma móvel a que os cidadãos podem aceder e que vai ao encontro do inventário municipal de arvoredo no contexto urbano, com a localização de todas as árvores, características. Podem colocar-nos questões ou sugestões”, explicou Paulo Xavier, garantindo que a aplicação será apresentada “no primeiro trimestre de 2024”.

Outro projeto em execução passa por um estudo da saúde das árvores da cidade.

“Para além disso, vamos também apresentar um estudo da saúde de cada árvore para saber o seu estado.  Aqui no castelo, que é o nosso ‘ex libris’, há uma série de árvores de grande dimensão. Temos de estar sensíveis para uma grande poda. Algumas, pelo seu porte, colocam em perigo os bens e as pessoas. E temos de dar visibilidade ao castelo. Por isso, teremos de fazer um corte que deixe respirar a nossa identidade”, disse Paulo Xavier.

Esta poda, a executar nos próximos tempos, permitirá prevenir acidentes com a queda de árvores, para além de dar mais projeção visual ao castelo de Bragança, que na primavera e no verão fica algo “escondido” pela ramagem e folhagem.

Para além de diversos populares, os bombeiros de Bragança também participaram nesta iniciativa de plantação de árvores.