Brigantina de cinco anos dá primeira vitória ao conservatório em concurso de piano

Chama-se Marta Melo, tem apenas cinco anos e deu a primeira vitória de alunos do Conservatório de Música e Dança de Bragança num concurso musical, neste caso de piano, num evento que decorreu em Barcelos no passado dia 30 de abril.

Os restantes alunos do Conservatório de Música e Dança de Bragança, obtiveram o 2.º lugar nas respetivas categorias, na melhor participação de sempre no concurso nacional “Pequenos Galinhos”, que decorreu no Salão Nobre da Câmara Municipal de Barcelos.

Em representação do Conservatório de Música e Dança de Bragança, estiveram os alunos Marta Solczak Melo - de cinco anos - (Nível A), Valdo Bernatavicius Azevedo - de seis anos -(Nível B), Ana Luz Alves Afonso - oito anos (Nível C) e Sara Solczak Melo - sete anos - (Nível C).

Os quatro são alunos da Classe de Piano da professora Ausra Bernataviciute.

Ao Mensageiro, a professora lituana garante que este é “um dos mais difíceis do país”, até porque os alunos não têm possibilidade de ensaiar antes de atuar e têm de tocar de cor.
“Ao contrário do normal, este concurso divide os participantes não pela idade mas pela dificuldade das peças apresentadas. Neste caso, a Marta encontrou na sua categoria meninos de dez anos”, explicou.

Participaram cerca de 60 alunos, sobretudo do norte e centro do país.

Ausra Bernataviciute garante que o nível musical em Bragança tem “evoluído imenso” com o passar dos anos, muito devido à participação em concursos deste género.
“Quando cheguei a Bragança, em 2011, havia muito poucos alunos e não estavam preparados para ir aos concursos. Agora temos participado desde 2014”, conta.

“É bom porque veem como tocam os outros meninos e isso aumenta-lhes a confiança”, frisa. A docente garante que este concurso “é muito difícil”.

“Estamos um pouco afastados de tudo”, frisa, o que realça a importância destas conquistas, que “são muito boas para o estímulo dos alunos e para a sua confiança”.
Para este concurso, os alunos treinaram “todo o ano”.

“O concurso é para ganhar, é para mostrar que vimos de muito longe mas que sabemos tocar”, frisou.
O sonho é organizar um concurso semelhante em Bragança, mas “falta gente”. “E temos de fazer uma coisa diferente, não vamos copiar”, concluiu.