Karaté Kyokushin-kan

Cinco karatecas transmontanos querem medalhas em Barcelona

Publicado por AGR em Qua, 2015-12-02 18:07

Medalhas são um sonho possível para os cinco karatecas transmontanos que, a partir de amanhã, competem na VII Copa Internacional Oyama-Fujimae Ciutat de Sta. Coloma, em Barcelona, na variante Kyokushin-kan.
Eric São Pedro (-70 kg), Patrícia Marques (Seniores Femininos até 60 kg), Ana Cristina Carmo (Seniores Femininos até 55 kg), Bruno Exposto (12 e 13 anos infantil masculino + 55kg) e Diogo Machado (cadetes 14-15 anos 55kg) são os atletas do Smith Dojo que vão representar Portugal nesta competição internacional, que junta alguns dos melhores atletas europeus nesta corrente do Karaté.
Aos cinco atletas junta-se Óscar Sanchéz, natural de Madrid mas há mais de 20 anos a residir em Bragança, que marca presença como árbitro. “A presença desta delegação e, sobretudo, de um árbitro, é muito importante para Porugal. Demonstra a preponderância e o prestígio internacional que o país tem adquirido”, explica Almir Smith, o sensei.
E se Óscar Sanchez já está habituado a lidar com estas situações, pois já arbitrou em campeonatos europeus e mundiais, para Ana Carmo será uma estreia. Aos 27 anos, confessa que “aqui”, não está nervosa. “Lá, não sei”, admite. Espera “uma boa experiência e, acima de tudo, que seja de aprendizagem”.
Já Patrícia Marques, apesar de mais nova (18 anos), já pratica karaté há cerca de seis anos e já participou – e venceu – outras provas, mesmo internacionais. Confessa-se “um bocadinho assustada”, até porque esta é a primeira competição em seniores mas acredita que “vai correr bem”, pois a “equipa é forte”. O irmão, Bruno Marques, com quem treina em casa, faz a sua estreia. “É a competição mais importante em que participo até agora e tenho treinado para isto”, garante.
Mas o cabeça de cartaz é mesmo Éric São Pedro. É nele que Almir Smith deposita mais esperanças para chegar ao pódio, pois o trabalho já vem sendo feito “há 12 anos”. O próprio karateca acredita que, caso tenha “sorte no sorteio” e evite os cabeça de série nas primeiras rondas, um lugar no pódio é possível. “Foram dois meses e meio de preparação e esta prova não tem as mesmas dificuldades de um Europeu ou Mundial. Por isso, acredito que um pódio é possível”, sustenta Éric São Pedro que, aos 24 anos, também é instrutor.
A este grupo junta-se Diogo Machado, de Miranda do Douro.

Assinaturas MDB