// Reportagem No Mosteiro Trapista de Palaçoulo, em MIranda do Douro

“Construir um mosteiro pede todas as nossas forças, criatividade e um grande esforço económico"

Publicado por Glória Lopes em Qui, 2021-01-14 09:07

Procurar Deus, orar, meditar e trabalhar. São os pilares que têm na terra, sempre com os olhos nos céus, que movem as 10 monjas italianas que deram uma volta de mais de 2100 km à vida e se mudaram de Vitorchiano, em Itália, para o longínquo Nordeste Transmontano, mais precisamente para um recanto da aldeia de Palaçoulo, em Miranda do Douro, onde estão a erguer um mosteiro. Erguer não apenas com o sinónimo de construir desde a primeira pedra, mas, principalmente, de erigir uma instituição dedicada à espiritualidade e à fé em Deus que venha a ser um farol de esperança na região que contribua para acolher vocações neste Trás-os-Montes despovoado de jovens, num distrito em que o último mosteiro foi o beneditino de Castro de Avelãs (Bragança) construído no século XII ou XIII e extinto no século XVI.

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