Fisco vai "esclarecer" negócio garante ministro das Finanças

O Ministério Público está a investigar a venda de seis barragens no Rio Douro pela da EDP por suspeita de crimes de corrupção, tráfico de influências e fraude fiscal qualificada. O processo a cargo do Departamento Central de Investigação e Ação Penal não tem arguidos constituídos, segundo a imprensa nacional.
A confirmar-se a investigação iniciada há seis meses, será anterior à comunicação enviada para a Procuradoria-Geral da República pelo Movimento Cultural Terras de Miranda, em janeiro, onde eram levantadas suspeitas sobre os moldes em que o negócio foi realizado. “O Movimento apresentou o caso à Procuradoria-Geral da República [enviou uma informação a pedir a intervenção em janeiro de 2020 e que o negócio fosse indagado], mas nunca mais nos diziam nada. Voltámos a reenviar e deram-nos o número do processo. Não sabíamos de mais nada. Entretanto, houve outras iniciativas, de partidos, e acho que na sequência das últimas intervenções é que o assunto espoletou. Se a investigação decorre há seis meses é anterior à nossa apresentação”, explicou Óscar Afonso, membro daquele movimento e responsável do Observatório de Economia e Gestão de Fraude.