Quercus e Câmara em guerra por causa da instalação das eólicas

A associação ambientalista Quercus considerou que a construção do Parque Eólico de Torre de Moncorvo (PETM) é uma nova ameaça à integridade paisagística do Alto Douro Vinhateiro, uma região que é Património da Humanidade.
Segundo o presidente da Direção Nacional da Quercus, João Branco, a construção de 30 aerogeradores no PETM, com 120 metros de altura, é equivalente à construção de 30 prédios, com 30 andares cada.
“A instalação do parque eólico vai ‘ferir’ a paisagem, já que se trata de uma estrutura visível a várias dezenas quilómetros do local”, justificou.
O presidente da Câmara de Torre de Moncorvo, Nuno Gonçalves, diz que não ficou surpreendido com o comunicado dos ambientalistas.
“Os argumentos utilizados são os mesmos, sempre que há qualquer tipo de investimento. Mas há alguns erros na argumentação da Quercus, já que quase 90 por cento do parque eólico está fora da área do Alto Douro Vinhateiro e nesta matéria alguém informou mal a Quercus. A maioria das torres eólicas não são visíveis do Rio Douro”, garantiu.
O autarca garante que o estudo está a ser acompanha “e cumpre todas as diretrizes comunitárias”.
 
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