A Base Aérea das Lajes na ilha terceira, recordar anos 60 e 70
No período de 5 de agosto até 12 agosto desse mesmo ano 2024 tivemos o prazer de recordar a nossa presença em serviço na unidade em epígrafe , onde estivemos colocados desde Fevereiro de 1969 até Fevereiro de 1974 após uma missão de soberania na então província ultramarina de Moçambique. É evidente que a Base Aérea daquele tempo tinha um movimento que um dever de memória.
Ao assumir em Fevereiro de 1969 as funções de comandante da esquadra de material e infra- estruturas da BA4 (Lages) comecei a aperceber- me da dimensão da Base em toda a sua extensão de mais de 120 m, de comprimento e 6 de largura com as pistas integradas. A movimentação da Base na altura era duma parte onde funcionavam os militares americanos e famílias e a outra parte dizia respeito à presença da Força Aérea Portuguesa bom os seus meios aéreos de busca e salvamento e outros.
Entretanto entramos em 1971, quando da cimeira dos Presidentes Nixon,Pompidou e Marcelo Caetano.
Nesta circunstância fui o oficial de ligação com a imprensa e o responsável pelos transportes em terra de dezenas de pessoas, que vieram assistir a este evento , bem como do seu alojamento. Para mim, foi o maior acontecimento internacional a que tive o privilégio de assistir em toda a minha vida.
Chovia nesse dia a cântaros.
O nível que a cimeira teve reflectiu também as personalidades envolvidas dos Presidentes, Nixon, Pompidou e Marcelo Caetano.
Como curiosidade, o Presidente Pompidou deslocou- se de Paris para as Lages no “Concorde”, o avião mais rápido do mundo e que ainda estava em experiência.
Quando esta aeronave aterrou nas Lages, com o impacto da aterragem as janelas e tudo que era visto da Base partiram.
É assim passei os anos de 1969 a 1974 na Base Aérea das Lages com muito prazer e alegria por estar na ilha Terceira que ainda é hoje uma referência de boas maneiras e sentido de Portugalismo.
Sempre que posso gosto de voltar a BA4, unidade militar que mérito prestigia Portug