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A necessidade urgente duma mobilidade aérea no interior de Portugal

Não existem deslocações no interior de Portugal, utilizando carreiras aéreas abrangendo as populações fronteiriças desde Bragança, Miranda do Douro, Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Évora, Beja, Vila Real de Santo António e Portimão.
O litoral deste país, principalmente a Linha do Norte da CP e as empresas rodoviárias asseguram, até com preços acessíveis as ligações, principalmente das regiões de Lisboa e do grande Porto.
Aqui em Sintra saem diariamente quatro autocarros para o Porto, custando 5,20 euros par viagem, 10,40 ida e volta, parando na Batalha, próximo do teatro São João no centro da cidade.
Ainda, dentro deste contexto é imperioso que o aeródromo de Vila Real volte ao seu normal funcionamento e que os responsáveis locais procurem ajustar os preços das viagens, como já acontece na Região Autónoma dos Açores. Viajar entre as ilhas dos Açores agora com o actual Governo Regional, custa uma viagem de ida e volta 60 euros.
Para Vila Real poder-se-ia chegar talvez aos 70 euros ida e volta.
Era, de certo modo, um motivo de desenvolvimento dos transportes utilizando o avião.
De facto, tal como nos Açores em que a companhia aérea SATA tem aeronaves que permitem aqueles percursos, também entre nós poderiam ser utilizadas nas carreiras aéreas Tires – Viseu – Vila Real – Bragança – Portimão e volta.
As aeronaves acima referidas são o DASH que oferece 36 lugares com mais comodidade e rapidez que o Dornier, a aeronave em serviço no presente que, embora sendo muito segura já esta a ficar ultrapassada em termos de comodidade e velocidade.
Finalmente, todos estes considerandos não são, de maneira nenhuma, críticos do actual “modus operandi” mas, outrossim, mais uma achega ao desenvolvimento do Transporte Aéreo Regional, o qual precisa de mais e melhores soluções.
Relativamente ao Meio Aéreo, por hoje é tudo. Amanhã haverá mais, se houver motivo para tal.

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