Bragança sem opções empata em Viana do Castelo

Equipa ‘Canarinha’ penalizada em três fatores. Aos brigantinos faltou banco, árbitro e um pouco de sorte.
Não é preciso ter duas ou três estrelas Michelin para saber que sem ovos não se fazem omeletes. Da mesma forma que o empate do Bragança em Viana do Castelo (1-1), contra o Vianense, se justifica pela falta de opções. Com o jogo empatado e a entrar na sua fase mais decisiva, o Bragança precisava de refrescar o ataque. Mas não o podia fazer. Faltavam opções no banco. Wellington, Touré e companhia continuam embaranhados na burocracia imposta pela FPF e o SEF,  deixando André David de mãos atadas. Ele que mesmo com pouco soube como fazer muito. Primeiro pelo bom início de jogo, com um futebol intenso e atrativo, apenas traído por uma bola bombeada por Jonas para as costas da defesa que, por culpa de um piso seco e irregular, se deixou antecipar por Chivarria que sem ter Ximena pela frente fez o primeiro golo do jogo. O Bragança respondeu de seguida, mas Adão falhou por pouco.
Na segunda parte, o Bragança intensificou o ritmou e chegou ao empate, por Lio, de penalti, já depois de Corunha, em sucessivos lances de bola parada, ter cabeceado com muito perigo.
Tanta intensidade acabaria por trair os transmontanos, que acusaram tamanho esforço. A vitória tão perto, mas as pernas a falhar e o banco sem ninguém para responder (só Karaté saltou do banco, para substituir o lateral Kanu, que fez o seu primeiro jogo como titular). Foi por isso, com naturalidade, que o Vianense se chegou à frente. Aos 88’, Vasco rematou muito forte, mas o capitão Ximena correspondeu com uma grande defesa. Momento que, animicamente, devolveu ao Bragança a iniciativa do jogo. Eles chegaram à área com mais perigo e, aos 92’, reclamaram uma grande penalidade por mão na bola do adversário. Seria a oportunidade soberana para os brigantinos conquistarem a primeira vitória. Mas tal não aconteceu.