Juiz Luís Filipe Guerra lançou livro de crónicas publicadas também no Mensageiro
O Juiz Luís Filipe Guerra apresentou terça-feira o seu primeiro livro, ‘Crónicas Transmontanas’, numa sessão pública que decorreu na Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo (ESACT) de Mirandela.
Trata-se de um livro que reúne crónicas publicadas no Mensageiro de Bragança e no site Diário de Trás-os-Montes.
“A ideia de publicar o livro corresponde, por um lado, à motivação que já tinha estado presente aquando da elaboração das crónicas, isto é, a necessidade de comunicar com outros, sobretudo no contexto de encerramento físico e psicológico em que a pandemia nos envolveu; a intenção de interpretar e dotar de sentido um mundo que parece cada vez mais caótico e absurdo; e o afã de partilhar conhecimentos e ideias que me têm sido úteis para a vida. Por outro lado, o livro permite chegar a públicos que estão para além do âmbito regional dos jornais em que as crónicas foram publicadas, ampliando o universo potencial de leitores.
Além disso, a publicação do livro surgiu da compreensão de que, ao longo de dois anos, tinha acumulado um manancial significativo de crónicas sobre temas muito diversos, com um ponto de vista diferente do habitual e que escapavam bem à passagem do tempo”, explicou o autor ao Mensageiro.
Este é o primeiro livro de Luís Filipe Guerra.
“Até ao momento tinha apenas publicado artigos em revistas científicas e em jornais de âmbito local, embora a publicação de um livro constituísse um objetivo há já algum tempo”, disse ainda.
O livro, editado pela Chiado Books, pode ser encontrado em diversos pontos de venda.
“O livro está à venda, maioritariamente, na Internet, quer no sítio da editora Chiado Books quer nos sítios da FNAC, Wook, Bertrand, etc., pelo que será também possível, além de o receber em casa, encomendar o mesmo para o levantar em lojas dessas cadeias livreiras. Além disso, a Livraria Martins, em Lisboa, tem o livro no seu catálogo de vendas em loja durante o corrente trimestre. De qualquer forma, qualquer livraria ou papelaria pode encomendar exemplares à editora para os colocar à venda do público, se tiver interesse nisso”, precisou o autor.
Juiz do Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela (TAF), Luís Filipe Guerra, natural de S. João da Madeira, guarda uma forte impressão do Nordeste Transmontano. “Em primeiro lugar, a beleza da sua geografia natural, entre montes e vales, selvagens e cultivados.
Depois, a profunda ligação à terra das suas gentes, apesar de esta já só sobreviver, em muitos casos, na memória cultural.
Outro aspeto marcante é a experiência da emigração que toca tantos transmontanos, diretamente ou através dos seus familiares, e que assoma nas recordações de idosos e na presença estival e natalícia de muitos daqueles que estão a viver fora do país. Finalmente, o envelhecimento da população, que, sendo uma realidade demográfica de todo o país, se mostra mais acentuada no interior deste, nomeadamente no Nordeste Transmontano”, concluiu.
