Movimento da Terra de Miranda apela a pacto de regime entre candidatos às eleições autárquica

O Movimento da Terra de Miranda apelou a um pacto de regime entre os candidatos de todos os partidos às próximas eleições autárquicas, a favor da cobrança dos impostos relativos à concessão de seis barragens transmontanas.
“Apelamos a um pacto de regime autárquico relativo à nossa luta, tanto na questão [da cobrança] dos impostos relativos às barragens como na implementação do Plano Estratégico para a Terra de Miranda. Pedimos que esta causa esteja acima das lutas partidárias e que assumam um compromisso firme com o povo [da Terra de Miranda] ”, indicou o Movimento Cultural da Terra de Miranda (MCTM), em comunicado divulgado na segunda feira
Este movimento cívico reiterou que “é apartidário e que faz este apelo em ano de eleições autárquicas, antes que sejam anunciadas as candidaturas”.
“Move-nos a causa da Terra de Miranda e é do nosso povo que nos vem a força e a determinação para a prosseguirmos. Tudo aquilo que sempre dissemos está agora confirmado. As barragens devem pagar IMI e o negócio da sua venda está sujeito ao Imposto do Selo, ao IMT e ao IRC. A nossa luta tem sido dura”, pode ler-se na mesma nota do MCTM.
De acordo com este movimento cívico, apesar de a Justiça ter dado ordens para todos os impostos serem apurados, “esta luta ainda não acabou”.
“Lutamos contra a ganância da EDP (a maior empresa portuguesa hoje detida pelo Estado Chinês) e da Movhera (dominada pelo Estado Francês). Lutamos também contra os políticos e altos dirigentes do Estado Português (e não só!) que se deixaram vergar pelo poder económico e se desviaram da sua missão de servir o Povo”, disse o MCTM.
Os mais de 30 membros do MCTM pedem ainda aos autarcas união e coragem, e que lutem em conjunto com o movimento sem medo e sem reservas, serv