legado de um dos maiores pensadores portugueses do século XX e a urgência de uma formação humanista e crítica para as novas gerações.
(continuação da edição anterior)
A opinião de ...
Separada do Parâmio pelo rio Baceiro, a freguesia de Espinhosela ‘espalha-se’ pelas aldeias de Cova de Lua, Terroso e Vilarinho. Distante 13 km a Noroeste de Bragança, a aldeia-sede tem como património religioso a Igreja Matriz de Santo Estêvão, no «Bairro do Vale», e a Capela de Nossa Senhora do Rosário, no «Bairro do Outeiro». Hoje desaparecida, existiu ainda a Capela dedicada a São Caetano, ereta pelo Padre Belchior Leite de Azevedo, abade de Espinhosela, em finais do século XVII.
O Papa Francisco, o primeiro Papa latino-americano e jesuíta, partiu para o Pai, aos seus 88 anos. É o Papa da Esperança, do cuidado com os mais pobres e a criação e de uma Igreja em saída a cuidar das periferias.
Após esta tão sentida e significativa perda, ainda que já esperada, começará brevemente o ritual mais antigo do poder católico: eleger o seu sucessor.
Para isso irá realizar-se aquela que não é uma votação qualquer, pois é um processo pleno de mistério, de simbolismo e de decisões que marcarão e mudarão para sempre a história da humanidade.
Não se sabendo se por fadário ou maldição, o povo deste nosso país à beira mar plantado, eleições após eleições e governo após governo, à medida que o tempo vai passando, parece estar cada vez mais conformado, satisfeito e contente consigo próprio e com as condições de vida que leva, ao nível da mediania da sua vontade e da sua falta de ambição, com que se conformou e habituou a conviver, optando por enfrentar os desafios e as dificuldades do dia, não em função de como elas são, mas” fazendo de conta” que elas são como lhe convém a ele que sejam.
Por estes dias, tanta coisa foi dita já por tantos sobre o Papa Francisco. Mas a verdade é que isso demonstra a importância que o jesuíta argentino Jorge Bergoglio, eleito Papa Francisco em 2013, representou para o mundo ao longo dos 12 anos de pontificado.
QUESTÃO-“…alargado a um universo de mais contribuintes e a mais despesas, quais as vantagens e inconvenientes-como proceder…”
O modelo de globalização, praticado nas décadas transatas, jaz no leito de morte. Não precisamos de Marx ou de outro filósofo, embora o seu olhar nos desse muito jeito, para perceber o enredo. Não é Trump o causador da crise; quando muito, ele assestou uma estocada que parece fatal. As contradições avolumaram-se e atingiram um ponto de rotura. A ganância da acumulação de capital levou a cortar os direitos de quem trabalha e a exportar empresas e indústrias para paragens onde era mais fácil explorar a mão-de-obra barata.
Na última edição deste jornal, era dada a devida nota do desagrado da Câmara de Torre de Moncorvo com as vicissitudes da tristemente célebre novela da esperada, prometida, garantida e pouco concretizada, extração do minério de ferro no Cabeço da Mua, na freguesia do Felgar daquele concelho.
O legado de um dos maiores pensadores portugueses do século XX e a urgência de uma formação humanista e crítica para as novas gerações.
Uma boa gestão dos serviços bancários pode implicar dezenas, se não centenas, de euros em poupanças.
Desde logo na escolha de uma Conta Bancária é importante avaliar as comissões associadas ou da possibilidade da opção pelos Serviços Mínimos Bancários.
A conta de Serviços Mínimos Bancários permite, em 2025, pagar 5,22€ anuais de comissão de manutenção de conta, em vez dos 7 euros mensais que, em média, a maior parte dos consumidores paga.
Desde muito novo sempre vi os EUA, como uma salvaguarda da liberdade, de uma Aliança com a Europa Ocidental, com a NATO e com os países, onde a liberdade dita ocidental imperava. Confesso que, ao ouvir o candidato Donald Trump na sua propaganda eleitoral, comecei a ficar assustado com as suas ideias (para mim um pouco paranoicas) e ainda mais quando vi, os elementos por si escolhidos para o seu governo. Incrivelmente, ganhou as eleições e escolheu para estar junto de si, pessoas que só de ver a sua ambição, me assustavam.
Em 2017, a Ala dos Namorados cantava assim:
“São os loucos de Lisboa que nos fazem duvidar
A terra gira ao contrário
E os rios nascem no mar”.
A verdade é que, a cada dia que passa, de facto, mais os loucos de Lisboa nos fazem duvidar.
Num trabalho da Fundação Francisco Manuel dos Santos (promotora da Pordata, uma base estatística nacional), divulgado pela SIC, demonstrava-se que 80 por cento da população portuguesa habita em 30 por cento dos 308 municípios portugueses.
A PSP, através de informação à imprensa do dia 6 de Abril, deu conhecimento que, nos últimos 3 anos, tinha participado a morte de 757 idosos, sozinhos em casa, sendo 60% (455) mulheres e 40% (302) homens. As situações ocorreram um pouco por todo o país, obviamente nas áreas policiadas por esta polícia, e chegaram ao seu conhecimento através de vizinhos, familiares ou amigos. Nas áreas cujo policiamento é da responsabilidade da GNR a situação deverá ser semelhante.
Apesar das dificuldades dos tempos que vivemos, ensina-nos o Cristianismo, pelo menos o Católico, que a esperança e o diálogo devem ser os últimos a ser abandonados e/ou perdidos. Os seres humanos sempre tiveram necessidade de viver em comunidade e esta exige entendimentos, nem que sejam mínimos.
O individualismo percebe no indivíduo o bem supremo e fundamental, ao que se deve subordinar todos os interesses da sociedade ou comunidade.
Por isso, tende a limitar a participação da pessoa na construção da sociedade e o que é pior ainda, o seu próprio bem é considerado em oposição ou contradição com os demais, pelo que os outros são vistos como competidores, até como inimigos, não como colaboradores nem muito menos como um dom.
Olhando para a sociedade atual podemos constatar que vivemos numa sociedade muito individualista, neste sentido!
Começa a ser comum afirmar-se: estamos numa sociedade da hipervelocidade dos factos, da pressa dos espetáculos, da instantaneidade própria do mundo selfiano (adjetivo possível), onde impera o materialismo consumista. Tudo por causa da economia. E do Poder que domina.
A aldeia de Fermentãos pertence à freguesia de Sendas, juntamente com Vila Franca, situada 29km a Sul de Bragança. Povoado medieval, em meados do século XIII designava-se Foramontãos ou Formadãos, sabendo-se que, no reinado de D. Dinis, existiam casais pertencentes ao Mosteiro de Castro de Avelãs e à Ordem do Hospital de Jerusalém. Tem, como templos católicos, a Igreja Matriz seiscentista de São Miguel, implantada no centro do povoado, a Capela de São Sebastião e as capelinhas das Almas e do Padre Cruz.
Com a pré campanha a aquecer, e os primeiros debates a tomaram conta das televisões, não ficam grandes dúvidas do que será a atividade política nas próximas semanas, nem da baixíssima qualidade que terá a próxima campanha eleitoral.
Obviamente que é imperativo que a atuação de qualquer membro do Governo e, por maioria de razão, quem o chefia, seja clara e, quando o não for, por si mesma, tenha de ser clarificada. Mas, a clarificação não passa por bombardear o visado com novas perguntas, após cada pergunta respondida, com pedidos de esclarecimento a cada aclaração apresentada e, muito menos, embrulhar tudo em várias insinuações, mais invasivas e perniciosas do que qualquer acusação concreta por não afirmando impedir qualquer desmentido.
Os políticos que nos têm governado, os mesmos de sempre e que continuarão a fazê-lo, através das suas perceções, sentimentos, atitudes, comportamentos e científicas análises da realidade, votaram e decidiram que o melhor é ouvir o povo para tirar as dúvidas. Todos têm dúvidas da legitimidade e da capacidade de governança dos adversários. As certezas acontecem na ética, ou melhor, na sua falta, em que, com frequência, se acusam mutuamente, quase sempre com razão. Então vamos a votos porque “o povo é quem mais ordena”.