Pe. Manuel Ribeiro

Da Esperança à Vida: o dom do encontro

Agradecidos e agraciados pelo dom maior – a vida (e a fé) – dado por Deus em Jesus Cristo, a Páscoa do Senhor Ressuscitado conduz-nos para um outro olhar da existência humana. O horizonte da esperança cristã revela, deste modo, a sua maior doçura. A esperança abre-se como horizonte da existência humana no momento presente. Por isso, comunica a paz e a segurança ao sujeito, porque lhe testemunha que há futuro para ele. A existência desta certeza num futuro permite com que as pessoas aceitem e assumam, de maneira positiva, o presente em que vivem.


Dos ovos à cruz: os caminhos tortuosos da contemporaneidade

Hoje, muitos dos nos nossos contemporâneos não sabem o porquê das festividades pascais. No entanto, muitos associação estas festividades aos “ovos e coelhos”. Parece que há uma força obscura que quer implementar, desde a infância à ancianidade, esta ideia pagã, consumista, economicista. E o mais preocupante é que muitas das IPSS’s católicas não só promovem esta ideologia, como também alimentam o imaginário comum de que a Páscoa é o coelho e os ovos! Estranho a indiferença de muitos em relação a este real problema.


Das cinzas à conversão

Neste belo Tempo da Quaresma, a mudança e a conversão encontram o campo ideal, fecundo e fértil, para que o homem, criado e perdoado por amor, seja, cada vez mais, centelha da misericórdia e do perdão de Deus, para ele próprio, para os outros e para a comunidade. Quaresma não pode não ser senão incitamento para uma sincera, efetiva e decisiva conversão do coração ao coração de Deus.


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