Henrique Ferreira

Professor

Esta democracia mata o futuro

 
 
Hoje, vou abordar três práticas democráticas, em Portugal, pelo ângulo da transparência, da ética política e de um critério de verdade política: a contratualização entre eleitores e eleitos.
Antes, porém, duas palavras. Uma para a saída da «Troika». Não estamos livres dela mas ela deu-nos um voto de confiança para continuarmos a austeridade sozinhos. Os avisos sucedem-se e, por isso, temos de estar vigilantes em relação aos vendedores de promessas.
A segunda palavra é para os benfiquistas. Não foi o ideal, o sonhado, mas foi muito bom.


Memórias do 25 de Abril IV: II fase – do 16 de Março ao 25 de Abril de 1974

Vencida a luta pela revogação por parte do Governo, em 22 de Dezembro de 1973, dos decretos-lei 353/73 e 409/73, vai iniciar-se a II fase do Movimento, até 16/3/1974, caracterizada pela unidade dos oficiais do mesmo em torno da ideia de acabar com a guerra colonial. A terceira fase ocorrerá a partir de 16 de Março de 1974, caracterizada pela luta ideológica interna entre comunistas e não comunistas, pela preparação definitiva do golpe militar e pela definição do Programa do MFA. Deste, falaremos no próximo e último número.


Memórias do 25 de Abril: III – 1ª fase - do Movimento dos Capitães à revogação dos decretos-lei contestados

 
O Movimento dos Capitães (MC) teve o seu início na Guiné, em Bissau, em 29 de julho e 18 de agosto de 1973, com a assinatura de um abaixo-assinado contra os Decretos-Lei referidos. Alastrou ao continente, com reunião em 21 de agosto, em Lisboa. Mas o documento de contestação é elaborado ainda em Bissau, em 28 de Agosto, alastrando as assinaturas e movimentações a Angola e Moçambique.


Memórias do 25 de Abril: III - 1ª fase - do Movimento dos Capitães à revogação dos decretos-lei contestados

 
O Movimento dos Capitães (MC) teve o seu início na Guiné, em Bissau, em 29 de julho e 18 de agosto de 1973, com a assinatura de um abaixo-assinado contra os Decretos-Lei referidos. Alastrou ao continente, com reunião em 21 de agosto, em Lisboa. Mas o documento de contestação é elaborado ainda em Bissau, em 28 de Agosto, alastrando as assinaturas e movimentações a Angola e Moçambique.


Memórias do 25 de Abril: II - do impasse político e militar de 1973 à transformação do Movimento dos Capitães em movimento político

Em 1973, a situação do país é explosiva. A prometida democratização (legalização dos partidos e actualização dos cadernos eleitorais não acontecem e o país só conta com 2,7 milhões em 6,5 milhões de eleitores possíveis). Mesmo assim, em Maio, Mário Soares, Salgado Zenha, Maldonado Gonelha e outros fundam, na clandestinididade, na Alemanha, o Partido Socialista. Era necessário contrapor uma força democrática ao Partido Comunista Português (PCP), altamente organizado embora na clandestinidade.


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