E Setembro chegou…
Como muito bem diz a música do saudoso “Duo Ouro Negro”, “e setembro chegou, vamo-nos separar, o verão terminou diremos “au revoir” (…)”, separar fisicamente mas nunca espiritualmente, da nossa querida família, dos amigos que já não víamos faz muito tempo, dos emigrantes que cá vieram matar saudades da sua terra natal, das festas da sua aldeia, enfim, daquilo que gostamos e que esperamos um ano inteiro. Felizmente, este ano penso que vou sentir muito menos pois já estou aposentado e assim, poderei ir com muita mais frequência à minha terra natal, ver os meus amigos, escrever e ler mais e, por isso, faço minhas estas palavras que os muçulmanos costumam dizer, que eu também digo, nestas ocasiões: “Deus é Grande”…
Contudo, um conjunto de várias preocupações estão já nos estão a prevenir, que este setembro não vai ser como os outros, pois um conjunto de péssimas notícias, já nos estão a preocupar, basta ler os jornais ou ouvir os chamados “meios da comunicação social”, como a rádio ou, sobretudo a televisão, em quase todos os canais: “ o aumento do custo de vida, sobretudo nos alimentos; este constante “sobe-e-desce” do preço dos combustíveis (quer da gasolina, gasóleo, gás, etc).; mas sobretudo, para mim, da maldita guerra entre a Ucrânia e a Rússia, que se poderá tornar (Deus queira que não), numa guerra com efeitos terríveis a nível nuclear. Aí todos vamos sofrer, para já psicologicamente, espero que nunca fisicamente…
Mas setembro chegou e, se por um lado, recomeça o trabalho diário, rotineiro, por outro, novas esperanças, novos sonhos, vão aparecer. A vida é feita de sonhos e, como escreveu o grande escritor James Allen, “TU ÉS AQUILO QUE PENSAS”, e temos de voltar a sonhar porque é o sonho que comanda a vida. Temos de escutar as palavras sábias do Papa Francisco: acabar com as guerras; amar o Mundo e os outros e pedir a Deus que nos ajude.
Para muitos, é verdadeiramente em setembro que o “novo ano” se inicia: depois das férias começam as aulas; volta-se ao emprego; à terra onde vivemos, enfim ao dia-a-dia, só o “MENSAGEIRO de Bragança” nos informa do que lá acontece, na nossa terrinha, por isso o esperamos ansiosamente todas as semanas. Nos nossos corações estará sempre a nossa querida terra natal e os bons momentos que lá passamos, com a família e os amigos. Sonhamos já com as festas do próximo ano, na esperança de que voltem a ser como nós as desejamos. Que assim seja!
