Haja saúde e que coza o forno
Temos, dentro de poucos dias em que escrevo este meu artigo (domingo, dia 29/12/2024), a chegada de ano novo no calendário para a Humanidade, onde se espera uma nova era melhor, mais pacífica, mais progressiva, enfim que nos faça esquecer as misérias deste ano que está prestes a terminar. Confesso que tenho as minhas mais sinceras dúvidas que isso aconteça, daí eu utilizar este dito popular muito moderado: “Haja saúde e que coza o forno”. Senão vejamos, a nível nacional, o nosso país está neste momento com problemas muito graves, no campo da saúde, no campo da educação, da segurança social, da comunicação social, etc., muito sinceramente, duvido bastante que estes problemas, muito sérios, se resolvam…Espero, muito sinceramente que o nosso querido país saia desta confusão. No aspecto internacional, o cenário é também muito duvidoso (no mínimo), diria mesmo muito assustador, senão vejamos: os Estados Unidos da América vão ter como seu presidente o Donald Trump, que eu, muito sinceramente, não tenho muita confiança, e não só…; do lado da Rússia continuaremos ater o Putin que já tem demostrado o seu objectivo e que tem contribuído bastante para a guerra na Ucránia e uma enorme influencia, nos países seus aliados, que são contra o Ocidente; enfim, o que nós vemos todos os dias nos vários noticiários é, no mínimo assustador... Muito sucintamente, o mundo não espera (infelizmente) dias muito melhores, muito antes pelo contrário…Diria que o mundo que nos espera será muito tormentoso (Deus queira que esteja enganado…).
Temos que estudar melhor o que nos podem revelar os vários solstícios….
Mas vejamos algumas coisas, diria extremamente positivas: Os restos mortais, de Eça de Queiroz. (para mim um dos nossos melhores escritores de sempre), vão ser, finalmente transladados para o Panteão Nacional, no dia 8 de Janeiro de 2025 (decisão tomada após resolvida a contenda judicial). Excelente notícia, finalmente fez-se justiça com esta grande figura da nossa cultura. Pessoalmente, espero que, na cidade do Porto, a casa onde nasceu Almeida Garreet (que corre bastante perigo de ser adulterada, ou mesmo derrubada), segundo as últimas notícias divulgadas, seja protegida, a nossa cultura e esta enorme figura que é Almeida Garret, bem o merecem.
Quem me dera ter uma posição mais positiva do novo ano que aí vem…contudo, não me parece que seja muito melhor do que este que agora mesmo acabou (muito sinceramente, espero estar muito enganado..). O mundo, dito político, vive mais para o poder, para o dinheiro e para o domínio. Devia viver mais para a visão cristã da partilha, da Humanidade, e da tolerância. Já estamos habituados às habilidades de certos políticos que, para nos enganarem, aliviam-nos 1 (um) e acrescentam-nos às despesas 2 ou 3, nos impostos ou nos preços de bens essenciais, como os bens alimentares, os combustíveis ou outros bens essenciais. Espero, muito sinceramente que o Mundo esteja melhor, que as famílias vivam melhor, que não haja tanta miséria e tantas guerras. Esperemos que não continuem a destruir a dita classe média (cada dia mais fragilizada). Esperemos que se cumpra a vontade de Cristo e sejamos cada vez mais irmãos. Que assim seja. Um excelente Ano Novo para todos nós, seres humanos.