Fogo no Douro Internacional deixou rasto de destruição ambiental, agrícola e pecuária

O incêndio que deflagrou no dia 16 de agosto em Freixo de Espada à Cinta deixou um rasto de destruição ambiental na área protegida do Douro Internacional e avultados prejuízos em várias culturas agrícolas como olival, amendoal e floresta.
Localidades como Lagoaça, Fornos, Mazouco, Poiares e Freixo de Espada à Cinta, no concelho como mesmo nome, a que se juntam Carviçais e Mós, no concelho de Torre de Moncorvo, e Estevais, Meirinhos e Quintas das Quebradas, já no concelho de Mogadouro, viram os seus territórios pintados de negro por um incêndio que galgou terreno a alta velocidade, empurrado pelos fortes ventos que se fizeram sentir, o que dificultou o controlo das chamas por parte dos bombeiros.
Abílio Cordeiro, da aldeia de Lagoaça, apontou a paisagem desoladora vista do miradouro do Carrascalinho, um verdadeiro santuários para a avifauna rupícola na área protegida do Douro Internacional, em Freixo de Espada à Cinta, e disse à Lusa que há muitos prejuízos em olival, amendoal, vinha, laranjal ou apiários.