DESPORTO

“Os maiores limites que existem, somos nós que os criamos.”

Publicado por Guilherme Moutinho em Qui, 2021-03-25 15:12

Esta semana, no Mensageiro de Bragança, conversamos sobre desafios, sucessos e objetivos com a atleta Cláudia Alves Rodrigues. Recentemente, em Pombal, somou mais uma medalha de ouro no Campeonato Nacional Universitário ao seu extenso currículo, perfazendo um total de 27 medalhas de ouro. Conheça a história de Cláudia Rodrigues, um exemplo de sucesso no desporto brigantino e nacional.

 

MdB - Recentemente, acumulaste mais umas medalhas ao teu extenso currículo. Como foi voltar a vencer no Campeonato Nacional Universitário?

CR - Foi muito gratificante, principalmente por ter contribuído para a 12.ª vitória da Universidade do Porto nesta competição. Este ano, completamente atípico, obrigou-nos a reinventar a forma de treinar, teve repercussões, principalmente, a nível técnico, mas a garra e a vontade de ajudar a equipa é sempre a mesma.

MdB - Como qualificas a tua recente prestação no Campeonato Nacional de Clubes, que terminou no 5.º lugar?

CR - Para mim, dentro da competição somos todos iguais. Não interessa se estamos lesionados, se treinamos, se não. O que interessa é estar presente para dar o melhor que temos. A Federação Portuguesa de Atletismo organizou os Campeonatos de Clubes por grupos, não havendo 1.ª ou 2.ª divisão, o que coloca a minha posição à condição. A nível de marca e classificação, principalmente no Salto em altura, considero que foi modesta. Apesar de gratificante por continuar a lutar pelos lugares cimeiros, mas já estamos a trabalhar para a pista ao ar livre e tentar melhorar os aspetos que falharam.

MdB - Qual é a tua rotina antes de uma grande competição?

CR - Neste momento, as minhas rotinas estão alteradas, tenho mais cuidado com a alimentação e condição física para prevenir lesões, mas depois há velhos hábitos que não se perdem. Oiço sempre aquelas músicas que ajudam a inspirar e claro, vejo vários vídeos meus a saltar ou de atletas de referência. Depois, algumas manias que todo o atleta acaba por ter. A corrida matinal, a maquilhagem, os alfinetes da sorte e, se possível, os dorsais com número ímpar são essenciais.

MdB - Ainda recordas a primeira prova em que participaste?

CR - Perfeitamente. Corrida da Liberdade, no dia 25 de Abril de 1995 na Ribeira Grande, Açores. Tive que correr num escalão acima porque não havia escalão para a minha idade e ainda hoje tenho o prémio que ganhei guardado com carinho. Um cravo.

Foto: Duda Brasil

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