F. Costa Andrade

Membro do MPN, CPLGSP e ONE

Aviso a Navegação

Porque há valores e princípios que, ao contrário da civilização do fátuo e do descartável, sobrevivem para além das flutuações dos tempos e resistem à volatilidade de tudo o que é efémero, milhares de anos depois da época áurea das culturas da antiguidade clássica, na crise de valores e de princípios que assola as civilizações da atualidade, seria aconselhável e extremamente importante que, para a sua valorização pessoal, todos os atuais e futuros responsáveis políticos, revisitassem frequentemente a história e os princípios que, durante séculos, orientaram o modo de pensar e de proceder


Quem tem pressa... come cru!

É natural e compreensível que muita gente, tendo em conta a difícil situação que o país atravessa em muitas áreas nevrálgicas e extremamente sensíveis, que afetam o seu dia a dia, depois de uma campanha eleitoral, que as bombardeou com toda a espécie de promessas, muitas das quais, sem a mínima hipótese de concretização, fruto da desonestidade, da irresponsabilidade e da demagogia anacrónica como os candidatos organizam as suas campanhas, tenham criado a ilusão de que agora é que vai ser , agora é que as coisas vão mesmo melhorar e, como tal, estejam impacientes e tenham pressa de verem cu


Prudência e caldos de galinha não fazem mal a ninguém

Nesta semana de abril em que tomou posse o governo minoritário da Aliança Democrática, saído das recentes eleições legislativas, nas quais o povo, livre e democraticamente, expressou a sua vontade de mudança, porque as coisas, nas atuais circunstâncias e num país como o nosso, não estão para brincadeiras, espera-se e exige-se de todos, oposições, governantes e governados, a lucidez necessária para fazer a análise da situação real do país, evitando assim que ele entre por caminhos sem retorno, caia em poços sem fundo, e se torne vítima fácil de todo o género de demagogias e aventureirismos


GOVERNO A SÉRIO, OU TODOS DENTRO DA CAPELA SISTINA!

Calma, minha gente, que ninguém está a pedir que os egrégios, ilustres e insignes representantes do nosso povo sejam metidos atrás das grades, depois de no dia dez de março terem vivido o seu dia de glória e serem catapultados para os píncaros da fama.
Na certeza de que, para alguns deles, seria desejável que depois de se deleitarem com o “status” inerente aos assentos das cadeiras do hemiciclo de S. Bento, de vez em quando, fizessem um período de recolhimento no silêncio duma cela para reverem no filme das sessões a triste figura que protagonizam na Assembleia da República.


Notas soltas do dia seguinte às eleições

Mais uma vez, à semelhança do que tem acontecido na maioria das eleições do pós 25 de abril, a grande mensagem que ressaltava à vista, à medida que iam sendo divulgados os resultados da contagem dos votos apurados nas eleições legislativas do passado dia dez de março, salvo honrosas exceções, era a incompreensível e injustificada curiosidade doentia de saber se foram “os nossos” que ganharam e por quantos ganharam, bem como por quanto perderam “os outros”, como se ganhar umas eleições legislativas fosse exatamente o mesmo que ganhar as eleições para a Direção dum clube de bairro, Gestão dum


Uma campanha pobre demais para ser verdade

Ao contrário do que seria espectável, quanto mais a campanha eleitoral se foi aproximando do fim, mais a imagem dos candidatos e o mérito das propostas e das suas linhas programáticas, muito semelhantes a uma compilação de anedotas vulgares e de muito mau gosto, resvalou para um atentado soez e imbecil à inteligência dos eleitores, fatores que acabaram por desacreditar e rebaixar qualidade da campanha para patamares demasiadamente baixos, impossibilitando-a de se afirmar e tornando-a totalmente incapaz de esclarecer as pessoas da importância do muito que vai estar em jogo no próximo


Eleições Legislativas, um embuste de vinte e quatro milhões?

Lembrando o proverbio “Logo se vê na aragem quem vai na carruagem”, a não ser que durante o resto da campanha eleitoral, os partidos tenham um rebate de consciência que os faça parar para tentar corrigir a inutilidade de tudo quanto disseram nos fastidiosos meses da pré campanha, fatalmente, esta poderá ser a realidade, nua e crua, com que o país poderá ser confrontado na noite do próximo dia dez de março, quando forem conhecidos os resultados das eleições dos quais, em tese, não está excluída a hipótese da repetição das eleições.


2024 - O ano de todas as eleições possíveis e imagináveis

De acordo com o período eleitoral que estamos a passar, (mais um !), começo este texto lembrando algumas palavras da língua portuguesa derivadas do radical latino “eligere”, como eleger, eleições, eleiçoeiro, “eleiçopatia”e eleiçomanía,as quais, conforme os casos, tanto podme significar a escolha responsável, livre e democrática, por meio do voto, dos mais altos responsáveis pelo governo dos povos, como dos dirigentes dum pequeno clube desportivo de bairro, ou duma pequena associação defensora dos direitos das plantas e dos animais.


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