F. Costa Andrade

Membro do MPN, CPLGSP e ONE

Discussão e aprovação do programa do Governo

o que tudo indica e sem surpresas de última hora, quando sair para a rua o próximo número do Mensageiro de Bragança, já estará aprovado na generalidade o programa de governo apresentado na Assembleia da República pela Aliança Democrática, constituída pelo PSD e pelo CDS, a qual, em consequência da queda do anterior governo, causada pela não aprovação pelo parlamento da moção de confiança apresentada pelas oposições, se apresentou de novo às eleições realizadas no dia 18 do passado mês de maio, as quais acabaria por ganhar de forma destacada de todos os outros concorrentes e, em função dos


Meus senhores, isto só visto!

Estas três palavras tão simples, “isto só visto”, sintetizam e traduzem na perfeição a realidade sociológica e política, a que chegou, ou melhor dito, deixaram que chegasse, o dia a dia desta espécie de país, que séculos a fio, deu catas ao mundo e do qual pouco mais resta que o glorioso nome Portugal, sendo tempo, e Deus queira que não seja já demasiadamente tarde, para parar e pensar se valerá a pena continuar a acreditar que ainda há um futuro digno para o que resta deste nosso Portugal, este país nobre e digno que os nossos maiores nos legaram, em que nascemos, do qual sempre nos or


Revisão da Constituição, nem tanto ao mar, nem tanto à terra

Segundo reza a história, no Concílio de Trento, um dos mais marcantes da milenar história da Igreja Católica, um número considerável dos cardeais presentes naquele concílio, no que dizia respeito à situação dos cardeais, ter-se-ia manifestado contra toda e qualquer tentativa de introduzir na ordem dos trabalhos qualquer proposta que pudesse por em causa os direitos, as mordomias e os privilégios dos eminentíssimos purpurados de então.


Resultados das Eleições Legislativas 2025, e agora?

Ao contrário do que, numa primeira análise, seria espectável dos resultados dumas eleições legislativas inoportunas, inúteis e sem qualquer sentido que, como foi repetido até à exaustão pela quase totalidade dos partidos políticos, ninguém queria nem desejava, conhecidos que foram os resultados na noite do dia dezoito deste mês de maio de 2025, para além das muitas e sérias dúvidas confirmadas sobre a utilidade dum ato eleitoral no atual contexto social, político e económico, cujas previsões, para os tempos mais próximos, em pequenos países de economia aberta como a nossa, aconselham em tod


Por tudo e mais alguma coisa, no próximo domingo é preciso votar, mas votar bem

A poucos dias das eleições, independentemente dos resultados que venham a verificar-se no próximo domingo, ainda que isto possa escandalizar e custar a engolir a muito boa gente, há aspetos e conclusões que, impreterível e honestamente, não podem nem devem ser escamoteados, nem meter a cabeça na areia para não ter que os ver, e muito menos ainda, usar a desculpa peregrina de que para a próxima vez irá ser melhor, pela simples razão de que essa tal próxima vez, poderá nunca mais acontecer.


Eleições para o Parlamento O dilema de escolher entre o mau e o menos mau

Depois de semanas sem fim duma pré campanha, repetitiva e obsoleta, ao nível do que de pior se tem vindo a registar nas últimas campanhas eleitorais, seja para as autarquias, para as legislativas, para as europeias ou para as presidenciais, sem se divisar uma única ideia nova que fosse, capaz de fazer renascer nas pessoas a esperança de melhores dias, ou motivar, mobilizar e preparar o país para enfrentar com sucesso e vencer os enormes desafios com que, nos próximos tempos, mais que provavelmente virá a ser confrontado, depois de horas sem fim de intervenções nos mais diversos órgão da c


O TRAVO AMARGO DAS AMENDOAS DE MAIS UMA PÁSCOA, NO PAÍS DO “FAZ DE CONTA”

Não se sabendo se por fadário ou maldição, o povo deste nosso país à beira mar plantado, eleições após eleições e governo após governo, à medida que o tempo vai passando, parece estar cada vez mais conformado, satisfeito e contente consigo próprio e com as condições de vida que leva, ao nível da mediania da sua vontade e da sua falta de ambição, com que se conformou e habituou a conviver, optando por enfrentar os desafios e as dificuldades do dia, não em função de como elas são, mas” fazendo de conta” que elas são como lhe convém a ele que sejam.


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