F. Costa Andrade

Membro do MPN, CPLGSP e ONE

O inquérito ao submundo da vergonhosa gestão da TAP

Depois de meses de trabalho e milhares de horas consumidas em cerca de meia centena de audições para tentar investigar os contornos da catastrófica e vergonhosa gestão da TAP desde finais de 2022 a princípios de 2023, a CPI, Comissão Parlamentar de Inquérito, acaba de dar por concluídos os seus trabalhos, aguardando-se agora, com natural interesse e curiosidade, a apresentação do relatório final, prevista para o dia 13 de julho, isto se, à boa maneira portuguesa, não for adiada para depois das férias, ou para outra data mais oportuna. Vamos vendo e esperando.


Migrações Brasil-Portugal: é tempo de reescrever a nossa história comum

Não há dúvida que este “Portugalzinho” de agora é mesmo um espanto.
Enquanto, com rara habilidade,(e esta qualidade de emérito prestidigitador circense não há como negar-lha) o governo de maioria foge, como o diabo da cruz, da sua obrigação de resolver as grandes questões que condicionam o nosso presente e ameaçam comprometer seriamente o nosso futuro, dia sim dia sim, vai malbaratando os recursos do país, e o seu/nosso tempo, brindando-nos com novas surpresas, cada qual a mais igual a cada qual.


Um de Junho, o Dia Mundial da Criança. E os outros 364?

Pela enésima vez, no passado dia um de junho, com a inutilidade e a hipocrisia do costume, celebrou-se mais um dia mundial da criança.
Por mais que custe aceitá-lo, ano após ano e celebração após celebração, resumiu-se tudo à mesma farsa de sempre, deixando sem resposta as mesmas questões de sempre, como se elas se resolvessem por si próprias, ou com festas e festinhas ridículas sem qualquer sentido e as crianças fossem simples brinquedinhos para os adultos se divertirem.
Assim, mais um dia mundial da criança, mas para quê e para que crianças?


Xenofobia - Xenofilia - Xenobiose, uma mistura perigosa, potencialmente explosiva

Aos menos versados nestas coisas da etimologia das palavras, para terem uma visão mais abrangente destes fenómenos, antes de prosseguirem na sua leitura deste texto, aconselhava que consultassem um bom dicionário etimológico da língua portuguesa, dos muitos e bons que ainda se conseguem encontrar numa das poucas, mas boas, livrarias que, felizmente, vão resistido à tentação de venderem a sua alma e a sua identidade às chusmas de agiotas e de investidores parasitas que infestam a nossa sociedade, sempre à caça do lucro fácil.


Por alma de quem lá têm, por favor, tenham vergonha e respeito pelos outros

Sem qualquer surpresa, depois do espetáculo degradante da recente audição na Assembleia na República sobre os recentes incidentes no Ministério das Infra Estruturas, confirmaram-se todas as piores suspeitas sobre o vergonhoso “Big Brother” em que transformaram aquele ministério no qual, com o dono da loja fora, houve de tudo, desde alegados roubos de equipamentos, fugas de informação classificada, paletes de secretárias a refugiarem-se na casa de banho, e tudo acompanhado com pontapés, empurrões e estaladas à fartura.


Quando as pretensas condições para governar são pretexto para tudo e o seu contrário.

Passada mais uma semana negra depois dos lamentáveis acontecimentos na área do ministério das Infra Estruturas, o país político, mas não só, continua a ser mimoseado com um chorrilho de mentiras e meias verdades, de afirmações e contra informações, de desculpas e justificações sem pés nem cabeça e sem fim à vista, na esperança de que apareça alguém com responsabilidade, vergonha e conhecimento de causa que, de uma vez por todas, tenha a coragem e a hombridade de vir a público e, numa linguagem inteligível para toda a gente, explique ao país o que realmente aconteceu no referido ministé


Já só faltava mais esta

A todos os níveis, sempre que as coisas começam a descambar mais do que, em condições normais, seria de esperar do desempenho dos responsáveis, é inevitável que não venha à colação o conhecido ditado popular “Perdigão perdeu a pena, não há mal que lhe não venha” ditado este que, com clareza meridiana e total propriedade, retrata a situação atual para onde empurraram, ou deixaram que resvalasse, o nosso país.


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