F. Costa Andrade

Membro do MPN, CPLGSP e ONE

Na hora da despedida, sr. Ex-Primeiro Ministro, obrigado e boa viagem

screvo este texto poucos minutos depois de o Sr. Ex-1º Ministro Dr. A. Costa assumir perante o país o fim das suas funções de chefe do governo de maioria socialista e o compromisso de, durante a próxima campanha eleitoral para as legislativas, ter o recato que o bom senso e a situação do país exigem. Se o conseguirá fazer ou não, esse problema é dele.


(1) - Ilustres senhores, em 2024, por favor, e por alma de quem lá têm:

Não brinquem com os doentes, respeitem quem trabalha, não comprometam o futuro dos jovens, ajudem quem não tem casa, protejam quem não consegue defender-se, credibilizem ajustiça, esqueçam que o vosso umbigo é o centro do mundo, assentem os pés na terra, prometam só o que pudem cumprir e deixem de ser relapsos e contumazes na asneira.
No final do ano, ao contrário dos serviços públicos, as empresas e os cidadãos fazem o balanço da atividade do ano que termina para, depois da análise dos resultados, adotar as medidas adequadas para potenciar um melhor desempenho no novo ano.


O Natal és tu, sou eu e somos todos nós

Por mais crises que assolem as nossas vidas, mais nuvens negras que nos escureçam os horizontes e ataques sectários, extremismos, fundamentalismos fanáticos e obscurantistas que, na tentativa inglória de destruir  a esperança, se abatam sobre este mundo, que é o nosso, para descredibilizar e destruir os princípios e os valores que suportam a nossa história e a nossa civilização, só deixará de haver Natal quando todos e cada um de nós deixar de orientar a sua  vida e a  sua maneira de estar pela mensagem viva e atuante que Deus, feito menino, trouxe para a terra na noite santa de Belém.


Guerra Hamas-Israel, a selvajaria humana no seu pior

Nota prévia: Porque o direito à vida é sagrado e inalienável, nada justifica a perda de uma vida humana e nunca poderá haver perdão para o assassinato indiscriminado de crianças, mulheres e idosos, direito que, pela maneira leviana, oportunista e desonesta como é invocado nesta guerra, é das mais vis e reprováveis manobras de hipocrisia política da história da humanidade.


Democracia: porque nem tudo o que luz é ouro

Para os mais distraídos ou para os que não sabem, para os que se esqueceram e os que, de acordo com os seus interesses de momento, colocam o mundo no centro do próprio umbigo fazendo de conta que não sabem nada, que está tudo bem e que, do que de mal acontece à sua volta, nunca é nada com eles, a esses e a tantos outros, é oportuno lembrar que a palavra democracia deriva diretamente da palavra grega “demokratia”, cujo significado é “governo do povo”, ou “soberania popular”.


Também na política, coerência e dignidade, ficam sempre bem... e custam pouco.

Quem estiver atento ao dia a dia da atividade das figuras, figurinhas e figurões da política que por cá se vai fazendo, facilmente se aperceberá da maneira ridícula, arrogante e sobranceira como, do alto das suas tamancas, elas comunicam com as pessoas que os elegeram, bem como da vaidade com que, quais herdeiros do pensamento do grande educador do povo, o camarada Arnaldo de Matos, se dirigem às pessoas, autoconvencidos de serem eles os únicos donos da verdade e os grandes educadores do povo, como se a revolução dos cravos de abril de 1974 que, os guindou para o Olimpo dos deuses, tives


A grande derrocada: porquê, para quê, e logo agora?

Na verdade, se não houvesse já motivos de sobra para pensar e refletir sobre o perigoso abrandamento da economia global no ano de 2024, em Portugal, com a continuada e acentuada queda das exportações e das importações, a fraca produtividade da economia, um PIB anémico, o baixo consumo interno, os salários, já de si tão baixos, engolidos pela inflação e pelo aumento incontrolável do custo de vida, a que se junta a insatisfação generalizada dos trabalhadores em atividades essenciais como a agricultura, a agropecuária, a silvicultura, a construção civil, a metalomecânica, as indústrias do ve


Como em tudo na vida, também nas crises, “nunca há duas, (dois), sem três”

É dos livros que, como em tudo na vida, também na atividade política, ou talvez mais ainda, nunca há duas sem três, verdade inquestionável e sobejamente confirmada pelo tsunami que fez desmoronar como um baralho de cartas aquilo que parecia ser um governo de maioria absoluta à prova de ventos e marés, que acabou por implodir fragorosamente, deixar a descoberto suas fraquezas e contradições, levantar sérias dúvidas sobre as virtudes do sistema em que se instalou e, bem mais grave do que tudo isso, lançar o país numa perigosa crise política, para a qual se sabe a hora da entra, e da qual ta


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