A opinião de ...

A hora do PSD: notas soltas sobre a atualidade de um grande partido

Goste-se ou não, a atualidade política desta semana está a ser dominada pelas eleições diretas no Partido Social Democrata, nas quais os seus militantes são chamados a escolher entre as propostas que, a única coisa que têm em comum, é serem apresentadas por dois militantes do mesmo partido.
É natural que haja que, com alguma razão, possa dizer que está tudo bem mas, tratando-se de eleições partidárias, o seu interesse é relativo.
Pura engano porque, na complicada conjuntura política e social que atravessamos, isso não é bem assim, esperando-se dos quase cinquenta mil militantes social-democratas que, mais uma vez e como é seu timbre, assumam as suas responsabilidades de militantes dum grande partido nacional e, colocando os superiores interesses do país acima dos seus próprios e legítimos interesses partidários, votem em massa, dizendo claramente o que é melhor para o seu partido e, consequentemente, para o futuro de Portugal e das próximas gerações.
Como é mais que evidente, seria impossível, ridículo, inútil e sem qualquer sentido ter grandes partidos num país ingovernável em risco sério e iminente de cair definitivamente para a cauda dos países mais pobres e atrasados, tanto desta Europa, de que nos orgulhamos de fazer parte, como também do assustador número dos países mais subdesenvolvidos e miseráveis do mundo, onde vegetam milhões de pessoas privadas de tudo, em condições aviltantes e dramáticas, indignas dos próprios animais.
Disso, a nossa história mais recente, não nos deixa qualquer dúvida.
Não será com “arranjinhos” de interesses inconfessados de última hora, com social-bloquistas, social-comunistas, social-oportunistas, bem falantes e ingratos que cospem na mão de quem lhes dá o prato, extremistas e demagogos de qualquer quadrante, que será possível rentabilizar o pouco que ainda resta das nossas fabulosas potencialidades, criminosamente malbaratadas à tripa forra, por políticos e gestores incompetentes, (e isto para não lhes chamar outras coisas) defensores de teorias económicas facilitistas que, durante demasiados anos, se têm limitado a acomodar o país neste regime de vida parasitária que o condiciona, a viver dos milhões sem conta, nem sempre bem geridos, vindos da Europa.
Instalados nesta “dolce vita” que, como quase tudo o que é fácil, nunca dura sempre, sem dar por isso, o país foi-se instalando até cair na atual situação humilhante de viver quase exclusivamente à custa de terceiros, razão pela qual a importância destas eleições é tão grande e ultrapassa os interesses imediatos do próprio PSD, obrigando-o a fazer tudo o que está ao seu alcance para, sem reservas, com todas as forças democráticas, ajudar a encontrar uma solução válida, credível e duradoira, capaz de recolocar este país na senda do progresso a que todos temos direito.
Mas, porque uma tarefa como esta não é fácil, só está ao alcance dum partido forte, unido e motivado como o PSD, liderado por um homem experiente com sobejas provas dadas, corajoso, forte, honesto e competente como o Dr. Rui Rio. Assim o entendam todos os seus militantes.

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