Os jovens e o blá blá blá climático
Os jovens são capazes de fazer muito mais do que reter informações e aprender sobre as mudanças climáticas em curso.
Os jovens são capazes de fazer muito mais do que reter informações e aprender sobre as mudanças climáticas em curso.
Bem sabemos do grande investimento que o nosso País tem feito nas últimas décadas na qualificação das novas gerações, até para um contexto global, especialmente europeu, com quinze anos ou mais de educação e formação, na Escola, nos Institutos Politécnicos e/ou nas Universidades.
Precisamos que Portugal tenha mais conhecimento, maior competência, melhores recursos humanos, mas para isso é preciso evitar que os seus cérebros, os nossos jovens filhos, emigrem para fora do País.
É sobejamente conhecido o adágio popular protagonizado pela andorinha e o que nos quer ensinar, isto é, que nunca devemos tomar o todo por uma das partes, pois como é óbvio, a observação de uma destas pequenas aves em janeiro ou fevereiro, não significa que chegou a estação das flores, a Primavera.
À semelhança desta lição, também com os inúmeros Orçamentos de Estado dos últimos anos já devíamos já ter retirado, entre outros, os seguintes ensinamentos:
Todos nos educamos uns aos outros, com a mediação do mundo, e consideramos de máximo valor e exigência a Educação, os seus ideais, os seus pilares, o sentido da vida e a vida com sentido que nos dá.
elos debates que já tivemos oportunidade de assistir, no âmbito das próximas eleições autárquicas, ficou evidenciado que não é de simples retórica o problema da crise demográfica no nosso país e o seu triste desenlace traduzido no esvaziamento populacional de grande parte do nosso território.
O lugar em que vivemos é a chave para a nossa felicidade e neste lugar maravilhoso que é Bragança, a par da agricultura e do turismo, a educação é um dos motores da sua economia e progresso.
Assim não é de estranhar que a visão e as ações que o Município tem vindo a concretizar na área da Educação sejam evidências de que esta tem cada vez mais importância e situa-se igualmente no topo da agenda das prioridades.
O interior do Castelo de Bragança na época de estio em geral, mas em todos os meses de agosto em especial, parece uma babel automobilística, tantas são as viaturas de proveniências várias ali estacionadas e outras tantas a circular quase sem mais destino nem direção primordial que não seja encontrar um lugar para aparcar.
Os rostos no final de cada prova... Os sonhos realizam-se ou caiem ali. Tanto tempo de trabalho naqueles momentos, vidas suspensas, uma linha ténue. A partir de casa é bastante fácil escrever, mas impossível imaginar o que vai na cabeça destes HUMANOS.
Glória aos vencedores e honra aos vencidos pois independentemente das medalhas olímpicas, como a de prata da Patrícia Mamona e a de bronze do Jorge Fonseca, e outras que se esperam principalmente do Fernando Pimenta e do Pablo Pichardo, todos merecem respeito e admiração!
O próximo mandato autárquico terá como um dos domínios mais importantes, decisivo e transversal aos outros, a descentralização e as correlativas novas competências e atribuições a assumir.
A descentralização (que é muito diferente de desconcentração apesar de dizer respeito também ao território), é um bom princípio de organização e governação na medida em que, quanto mais próximos, os decisores, estiverem da população mais habilitados estarão para que as decisões que venham a tomar correspondam efetivamente aos anseios e sejam mais favoráveis a essa mesma população.