Jorge Novo

As cidades médias e os problemas emergentes

Muito se tem falado, parecendo mesmo um tema da moda, do despovoamento das zonas rurais do Interior do nosso País e as suas implicações e consequências negativas que dele resultam.
Este fenómeno que parece não só assolar o nosso Pais, ou o país vizinho, mas inclusive a maior parte das zonas rurais da Europa, merece, especialmente por estes dias em que se debatem os Planos e Orçamentos, quer nacional quer autárquicos, que nestes documentos se façam reflitir estratégias e a congregação de meios e recursos para o resolver.


Ainda vamos a tempo

Não são sinais positivos, de todo, aqueles que temos assistido, provenientes de várias latitudes europeias, pela evidência de intolerância, facciosismo e radicalismo.
Têm sido aliás bastante mediatizadas algumas manifestações e ataques de diversa índole que originam, seguramente, a vivência de uma atmosfera de apreensão não só quanto ao presente, mas sobretudo relativamente ao futuro, pois remetem para um clima de incerteza, medo e insegurança.


Há alternativa ao castanheiro?

Começou a época da apanha das castanhas, o ouro das terras entre Bragança, Vinhais e Chaves, que este ano, tudo o leva a crer, não movimentará tantos milhões de euros.
Isto porque, como deixa em evidência a paisagem de soutos, os castanheiros apresentam-se com ouriços não desenvolvidos, pequenos, mal abertos, e com castanhas algo mirradas que com certeza originarão dificuldades para a sua comercialização e consumo.


Um novo capítulo

É praticamente impossível iniciar o ano letivo abstraindo-nos da grave crise que vive a Escola, em Portugal, pela falta de professores.

Imagino mesmo os alunos e pais e encarregados de educação perguntando aos Diretores o que estes estão, podem ou pensam fazer para resolver tal insuficiência, os quais, submersos pela realidade desprovida de soluções, afirmam - “nada”!
Até em EMRC se presencia uma falta angustiante de professores...


De uns e de outros

Já finalizaram as férias que, normalmente, podem servir para nos dar e com certeza nos dão, importantes vivências e experiências de múltiplas aprendizagens.
Como no decurso da vida de todos nós, mas especialmente nas etapas de desenvolvimento da personalidade e identidade das crianças e adolescentes, algumas semanas de atividades diversas, mais leves e lúdicas, de convívio e socialização, bem diferentes do esforço e determinação de corresponder ao processo de ensino-aprendizagem de um ano letivo inteiro, podem ser muito enriquecedoras.


Aprender a perder

A vitória mais difícil é saber perder. Numa sociedade que hipervaloriza o êxito, o triunfo (mesmo que muitas vezes conquistado à custa de princípios e valores), que divide as pessoas entre ganhadores e perdedores, tem-se visto proliferar o número de pessoas com mau perder.
Parece mesmo existir tolerância zero à frustração advinda da derrota.


As Comissões de Festas

Ao longo da história das comunidades, a comemoração dos santos padroeiros constitui-se como um dos momentos mais importantes, não só de encontro e de festa, mas inclusive de identidade e coesão social.
Este tempo de verão é mesmo paradigmático destas festas que põem em evidência um caráter arreigadamente vinculativo e popular.


Encontro para a mudança

Um rio jamais é igual a si mesmo e o mar também está em permanente mutação. Não obstante, o mar é e será sempre o mar.
Assim também muitos jovens, esse grande oceano de vida, de paixão e entusiasmo, que vivendo num contexto global e local de afastamento da religião e da Igreja como instituição, principalmente aqueles que se encontram a participar nesta 16.ª JMJ – Lisboa, querem, todavia, experienciar uma aproximação e satisfazer essa necessidade de proximidade.
Remam contra a ironia dos tempos hodiernos de hiperconectividade e estarem desconectados da Igreja!


O verão que não nos traz descanso

Aproxima-se o final deste ano letivo e, com ele, as últimas notas desta partitura linda educativa ecoam ainda harmoniosamente, mas já mais pausadas e demoradas fruto do cansaço de gerar esta obra sinfónica!
Os seus principais intérpretes, os Alunos, vivem ainda sob o stress das últimas provas e dos últimos exames, da 2.ª fase, e as pressas de calcular as notas finais de conclusão do Ensino Secundário e as sequentes (e consequentes) médias para o concurso de ingresso no Ensino Superior ou Profissional ou no mundo do trabalho, enfim!


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