Festas dos Rapazes estão cada vez mais enraizadas na juventude e nunca houve tantos artesãos de máscaras
Já não está em perigo de extinção a tradição associada ao solstício de inverno e a Santo Estevão, que marcam o calendário do Inverno no Nordeste Transmontano, e que há umas décadas tinham entrado em regressão acelerada. Ainda assim, com o transporte dos eventos para fora das aldeias, adaptando-os e massificando-os para atrair turistas, retirando-os do seu palco natural, perde-se muita da magia e da espontaneidade que existia sempre que os caretos e outras figuras das Festas dos Rapazes deambulavam pelas ruas das localidades, como que suspensas numa fração de tempo.
Roberto Afonso, colecionador de máscaras e investigador do tema, está convicto que nas próximas décadas a tradição está para ficar. Baseia a sua opinião no envolvimento que se vê dos mais jovens e das escolas nos desfiles ou construção de mascaretos. “ São uma prova de que têm cada vez mais orgulho nas suas raízes, estão a regressar à sua identidade e veem nisto uma marca que pode distingui-los e, de certeza, que na vida adulta vão continuar e passar isto aos seus descendentes”, explicou à margem da inauguração do espaço máscara, no Centro Cultural Adriano Moreira, integrado na XI Bienal da Máscara-Mascararte, na passada sexta-feira.
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