Nordeste Transmontano

Frutos secos na origem de novos negócios

Publicado por Glória Lopes em Sex, 2017-03-03 10:15

A aposta na produção de frutos secos é uma das estratégias do Centro Nacional de Competências dos Frutos Secos (CNCFS) para dinamizar regiões do interior, expandido a produção de amêndoa em zonas não tradicionais, como sucede com o Alentejo, a castanha mais associada a Trás-os-Montes, e a alfarroba, sobretudo produzida no Algarve. Culturas que o presidente daquele organismo, Albino Bento, considera terem potencial para chegarem a zonas não habituais, referiu no I Encontro Internacional da Fileira, que decorreu na passada sexta-feira, em Bragança.   
O CNCFS tem em marcha o projeto ‘Portugal Nuts’, com 630 mil euros ao abrigo de uma candidatura aprovada, para investir no próximo ano e meio, de modo a “incentivar a criação de novos produtos e novas empresas, e trabalhar a comercialização em novos mercados”, explicou.
Albino Bento considera fundamental aproveitar o aumento da procura de frutos secos internacionalmente, porque a apetência tem crescido por questões associadas à saúde, e redirecionar os projetos de expansão para culturas como a noz, avelã e pistácio, que têm produções reduzidas, mas com muitas possibilidades de escoamento. “O país já produziu cerca de mil toneladas de avelãs noutros tempos, agora só produzimos 400, mas trata-se de um produto que tem muito procura. Regiões mais frescas, como Chaves, Viseu têm potencial e podiam ser bons locais para investir”, acrescentou o responsável do CNCFS.
 
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