Diocese

Nª Senhora das Graças levou o povo para as ruas de Bragança

Publicado por Glória Lopes em Qui, 08/28/2025 - 09:18

As ruas da cidade de Bragança encheram-se de pessoas para a assistir à passagem da procissão em honra de Nª Senhora das Graças, no passado dia 22 de agosto, que se seguiu à eucaristia na Catedral, presidida pelo Bispo da Diocese de Bragança-Miranda. D. Nuno Almeida, com a presença do bispo emérito, D. António Montes.
A procissão contou com a participação de 52 andores, muitos deles trazidos das aldeias do concelho.“Com alegria, festejamos, hoje, a Padroeira da cidade de Bragança, do Município, da Unidade Pastoral e da nossa Catedral. Ela é a Mãe, Mulher Admirável, Rainha de caridade e de paz. E como é grande, hoje, a sede de paz! A Senhora das Graças ou da Divina Graça, é desde 1856 a padroeira muito amada da cidade de Bragança, desde 2001 a titular da Catedral e desde 2012 dá nome a esta Unidade Pastoral. A Virgem Santa Maria é toda vestida de luz, mais brilhante que o sol, e envolve-nos no seu manto de afeto e ternura, como no seio materno. O seu coração é como uma fogueira acesa que arde e alumia, porque revestida da Luz. No coração de Maria, imensamente grande, cabemos todos e cada um de nós na sua singularidade. Esta é a causa da nossa alegria e da nossa esperança”, referiu o bispo diocesano na sua homília, perante a assistência que encheu a catedral de Bragança.
“Temos uma Mãe e Rainha que nos guia pelo caminho do bem e da paz. Na Ladainha, proclamamos Nossa Senhora, Rainha dos Anjos, Rainha dos Patriarcas, Rainha dos Profetas, Rainha dos Apóstolos, Rainha dos Mártires, Rainha dos que vivem a sua fé…Rainha dos santos, Rainha concebida sem pecado original, Rainha elevada ao Céu, Rainha do Santíssimo Rosário, Rainha da família, Rainha da Paz! Mãe e Rainha que nos guia pelo caminho do bem e da paz!”, explicou.
“No Evangelho proclamado (Lc 1, 26-38), contemplamos a nossa Mãe e Rainha na sua humilde casa de Nazaré! Maria começa a existir, para nós, no Evangelho, como Virgem recolhida na sua própria casa.
Em toda a cena da Anunciação, Maria é a Virgem do acolhimento. Ela acolhe a voz do anjo, acolhe a semente da Palavra e recolhe-se à sombra do Espírito, recebe o Filho de Deus, no seu seio.
É S. Lucas que nos oferece esta página/pérola do Evangelho. O Anjo Gabriel desce das alturas até à pequena aldeia de Nazaré e diz-lhe: “Alegra-te, Maria!”, “Exulta, sê feliz!”, “Abre-te à alegria”, como uma janela que se abre de par em para acolher a luz e o calor do sol.
A segunda palavra de Gabriel é ainda mais extraordinária, nunca antes tinha sido pronunciada ou escrita e revela a razão da alegria: “És cheia de graça!” ou “Amada para sempre”. “Cheia de graça” ou “Cheia de Deus”.
E qual foi a primeira palavra de Maria? Não foi um sim precipitado, mas uma pergunta: “Como é possível?”, “Como pode ser isto?””, explicou o prelado.

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