A opinião de ...

Ano novo…nova vida… ou mais uma esperança perdida!...

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O tempo marca o tempo e, às vezes, a marca fica no tempo. Há marcas que permanecem, outras que desvanecem e ainda outras que se esquecem.
Por boas ou menos boas razões, há marcas tempo que nunca se esquecem. Algumas gostamos de manter sempre vivas no baú das nossas recordações, outras não mais servem do que para entristecer os nossos corações. Mas nada deve entristecer os nossos corações, porque a tristeza é algo nefasto para a nossa alma e para o nosso pensamento e, claro está, a para a vivência saudável das nossas vidas. Na verdade, é importante que tenhamos capacidade de restaurar positivamente as nossas recordações e, consequentemente, nossa mente.
Uma marca que se renova no calendário da vida, é a passagem convencional de um ano para o outro. Quando um ano termina e outro começa, é habitual dizer-se, ano novo vida nova!...
Se bem que, esta passagem, que se repete cada 365/6 dias, é normalmente, merecedora de grandes celebrações festivas, não só porque é o cumprimento de uma tradição, mas também porque servem de pretexto para esquecer as amarguras do velho ano e para alicerçar motivações positivas para o novo que começa.
Neste curto período de balanço avaliativo da vida pessoal, familiar e coletiva, é importante que o façamos imbuídos de uma perspectiva positiva, potenciadora de melhor bem-estar e mais alegria.
Sim, alegria, porque a alegria é geradora de ânimo e vontade de viver, da qual muito precisamos para ultrapassar as contrariedades e dificuldades do dia a dia.
É certo que devemos estar conscientes e assumir, com responsabilidade, os múltiplos desafios da vida. Mas esses desafios que, nos tempos que correm, são inúmeros e muitos difíceis de combater e os ultrapassar, em vez de nos tornarem descrentes, passivos ou inactivos, devem fazer acreditar que somos capazes e suscitar o entusiasmo e a ambição realista, de modo a que não fiquemos à espera que o destino individual e coletivo nos faça cair do Céu as oportunidades que esperamos e desejamos, sem nos tornarmos empreendedores e sermos capazes de criar o próprio caminho.
Naturalmente que não há nada de errado ou condenável em ter ambições, bem antes pelo contrário, sobretudo se estas forem objeto de um planeamento consciente e alicerçadas num contexto dinâmico, criativo e sustentável.
Se ano novo é vida nova, estamos, com efeito, na altura de nos esforçarmos no sentido de enfrentarmos o novo ano com uma atitude de mudança, lutando, na medida do possível, por aquilo que queremos e desejamos, sem esquecermos o espírito de solidariedade social, promovendo os valores de uma sociedade livre e democrática e de um país, no qual, as pessoas possam viver e conviver de forma saudável e harmoniosa, sem discriminações, nem atropelos à dignidade humana, nem à sustentabilidade de uma cidadania moralizadora.
Os tempos estão difíceis, sem dúvida. Mas não podemos ficar parados e conformados perante as adversidades que se instalaram no nosso país. É, pois, imperioso que sejamos testemunhos vivos nas respostas aos desafios importantes que se nos deparam, sem nunca baixarmos os braços na luta contra as injustiças, as questões da erradicação da pobreza, o isolamento dos idosos, e a falta de oportunidades para os mais novos, atacando despesismos descontrolados e impostos desajustados que recaem, quase sempre, para o lado dos já mais sacrificados.
Não sendo mais uma esperança perdida, sem perderem o entusiasmo e o espírito positivo, deseja-vos, pois, o melhor ano possível, este amigo. Que o ano de 2014 seja excelente para toda a gente!...

Edição
3455

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