Outra vez a eutanásia? Não, muito obrigado!
I – Uma proposta contra natura, iníqua e vergonhosa
I – Uma proposta contra natura, iníqua e vergonhosa
Corações ao alto, já temos Orçamento do estado para 2023.
Sim, realmente, e depois de tão longa, inútil e ridícula chinfrineira ali para os lados do palácio de S. Bento, até parece que o país entrou em transe pelo inesperado da notícia, rejubilou de alegria e saltou de contentamento quando, no fim da semana passada, o próprio Primeiro Ministro fez questão de apareceu diante da comunicação social para anunciar aos quatro ventos a aprovação do (seu) grande OE para 2023
É preocupante a imagem da autêntica rebaldaria que a classe política, aos mais diversos níveis, despudoradamente, teima em construir e dar de si mesma, tornando cada vez mais difícil para quem elege continuar a acreditar seja em quem for, e muito mais difícil ainda, prever onde, como e quando irá parar esta perigosa e obstinada corrida cega até ao descrédito total das pessoas e das instituições que, irracional e criminosamente, teimam em só se preocupar com os seus interesses pessoais e de grupo, deitando para trás das costas o cumprimento da missão para que democraticamente, (dirão mui
A chuva, depois de ter andado arredia do nosso convívio durante tanto tempo, cuja falta dela estava a tornar-se dramática e a causar prejuízos astronómicos, em toda a atividade económica do país, muito difíceis de avaliar no imediato os quais, como é evidente e por razões óbvias, afetaram e, inevitavelmente, continuarão a afetar severamente e por muito mais tempo ainda, todos os setores a atividade agrícola, como uma bênção caída dos céus, para gáudio e algum alívio, especialmente das pessoas que vivem mais ligadas e dependentes da vida nos campos, voltou a cair com alguma regularidade e
Curiosamente, ou talvez não, nesta fase do calendário em que a classe política do país, devia estar concentrada na discussão e votação do Orçamento de Estado para 2023, torna-se extremamente difícil compreender e aceitar, o autêntico tsunami de suspeitas de incompatibilidade de funções que, dia após dia, está a por em causa a legitimidade de um número demasiadamente extenso de elementos do governo, fenómeno que, duma maneira impossível de disfarçar, está a corroer por dentro e descredibilizar perante a opinião pública a imagem de todo o governo de maioria socialista o que, só por si, é
A segunda semana deste mês de outubro, com particular acuidade na maneira como, aos mais diversos níveis, foi tratado o escandaloso número de casos de abuso de menores na igreja católica durante as últimas décadas, foi má demais para ser verdade.
No meio de tantas adversidades, é mesmo caso para dizer que já só nos faltava mais esta pelo que, lembrando o saudoso Nicolau Breiner, pergunto a quem souber, puder e quiser responder, “que mais nos irá acontecer”, na certeza porém de que, mesmo se estas crises fossem rapidamente ultrapassadas, muito dificilmente, ou talvez mesmo nunca, a vida na terra poderá voltar a ser o que era.
Esgotado o primeiro meio ano de atividade do governo maioritário do Dr. António Costa, em função das espectativas criadas pela maioria absoluta que os eleitores lhe confiaram, mesmo tendo em conta as atuais condicionantes externas, é incontornável passar ao lado do que tem sido o seu desempenho nestes primeiros meses de governação.
Sem pretender estabelecer qualquer correlação entre o tempo em que Mário Sá Carneiro escreveu o poema donde extraí a citação que intitula o apontamento desta semana, curiosamente e sem saber por que carga de água isso aconteceu, logo que tantas e tantas pessoas e personalidades desataram a celebrar, com cânticos e loas, o “entendimento histórico” entre os principais encenadores de mais um ato da tragicomédia grotesca em que transformaram, ou deixaram que se transformasse, o sonho da construção do malfadado aeroporto de Lisboa, veio-me logo à ideia o repto lançado pelo poeta a todos aquel