Comércio a retalho do interior com menos quebras do que no litoral

O impacto do segundo confinamento geral na faturação e no comércio activo do distrito de Bragança entre 17 e 23 de janeiro representouuma quebra de 17%, sofrendo uma ligeira melhoria entre 24 e 30 de janeiro, com 19%. Bragança tem menos 37% dos pontos de venda activos, que registam essa quebra de faturação de 19%. Por exemplo, Vila Real está em pior situação com uma quebra de 29% na faturação e menos 38% de pontos de venda activos.
O atual confinamento geral, iniciado a 15 de janeiro e prorrogado até 1 de março, agravou em mais 30% as quebras de faturação já registadas em Portugal, cifradas em 40% entre março e abril de 2020. O novo confinamento determinou a reentrada nas quebras acentuadas depois de algum alívio no final do verão e início do outono (setembro 6% e outubro 8%), para começar a descer em Novembro -3% e -1% em dezembro. No distrito de Bragança de janeiro para fevereiro de 2020 registou-se um aumento de -8% na faturação, com descidas consideráveis entre os -7%,
-32% e -16% nos meses de março, abril e maio. Nos meses de verão (julho e agosto variou entre -6% e -8%).