Problemas locais
Deixo o meu email para quem me queira contatar para eu apresentar problemas relevantes na Assembleia Municipal: hc-ferreira@hotmail.com. Julgaria mais útil esta minha actividade social se realmente pudesse ser útil.
Vou expor aqui três problemas que me parecem recorrentes na nossa cidade e aldeias e que já provocaram muitos danos. São eles: a má colocação das passadeiras. A má visibilidade de muitas delas por essa má colocação e pelas árvores que as antecedem; e os buracos que, teimosamente, persistem, durante décadas, nos passeios das ruas e nos pavimentos.
A má colocação das passadeiras deriva essencialmente de estarem colocadas em lombas e em curvas. Os melhores exemplos que tenho para dar de casos de passadeiras colocadas em lombas ocorrem, uma, no cruzamento da Avª Abade de Baçal com a Avª D. Sancho I, em direcção à rotunda do ISLA e da Escola Paulo Quintela, e a outra no Alto das Cantarias, na Avª das Cantarias, quase em frente às empresas Citroen e Toyota. São dois casos em que as passadeiras só se vêem a 20 ou 15 metros de distância.
O segundo caso é o das árvores colocadas antes das passadeiras. Esta situação tenho-a visto essencialmente nas Avenidas Sá Carneiro e das Cantarias. Os peões não vêem os automóveis e os automobilistas não vêem os peões. O voluntarismo dos técnicos ambientalistas não teve a orientação dos engenheiros ambientais e, então, fica muito bonito ver árvores por todo o lado mas é triste verificar que, por causa desta situação, já morreram quatro pessoas e duas ficaram em estado muito grave, cuja recuperação resultou em deficiências graves para toda a vida. O próprio autor deste texto só estará hoje vivo porque Deus o fez distrair de um arranque mais rápido, à viragem da Avª Sá Carneiro para a Escola Superior de Educação, dando tempo ao condutor de um jeep que circulava a grande velocidade para passar no final do seu sinal amarelo. Porquê? Por que o autor deste texto não podia ver o acesso da outra faixa, desde à distância de cinco metros até à de 60 ou 70. Colocado pelo próprio o caso na Assembleia Municipal, o então Senhor Presidente Jorge Nunes mandou abater a árvore face à evidência da situação.
Entretanto, os técnicos da Câmara mudaram, não estiveram nessa Assembleia Municipal, e, levados pela frondosidade e beleza das árvores, puseram-nas em todas as passadeiras das Avenidas Sá Carneiro e das Cantarias. Falta pois de planeamento ambiental integrado.
As passadeiras em curvas são recorrentes e as passadeiras não iluminadas e sem elementos de contraste, diurno e nocturno também. Tem havido mortos e feridos por estas razões. Há, até, um caso caricato, muito próximo do cruzamento da Avª Abade de Baçal com a Avª D. Sancho I: O candeeiro ilumina o lado contrário da rua, o da sebe do espaço exterior do estádio.
Finalmente, há os buracos ou lombas que são ícones da nossa cidade, há mais de 10 anos: as lombas na Avª Abade de Baçal, em frente ao Hospital; a lomba na entrada Norte do Forum Theatrum e os buracos na antiga EN 103 pouco antes do acesso ao nó noroeste (para Vinhais) do IP4.
Muitos mais problemas haverá. Farei o seu retrato à medida que os for conhecendo.
