A opinião de ...

A ilha Terceira, os seus problemas e a SATA

É do conhecimento público que a centralização da governação em São Miguel, continua, cada vez em maiores proporções. Tudo o que possa ajudar as outras ilhas vai primeiro para são Miguel, mesmo que, às vezes, esta ilha não tenha as condições necessárias para tal.
Ninguém acredita que, um Aeroporto como o das Lages, seja preterido em função de Ponta Delgada. Infelizmente é quase o dia a dia deste “modus vivendi”.
O anúncio do cancelamento dos voos para a Terceira, que acontece com frequência, é uma das questões em que o Governo Regional devia empenhar-se, bem como a melhor operacionalidade da SATA, para evitar os prejuízos sistemáticos da Companhia Aérea de referência que está a perder o prestígio, não só nos Açores como também no meio aeronáutico, nas ligações da Europa com os Estados Unidos e Canadá, onde há milhares de açorianos.
A SATA teve sempre uma boa escola na selecção e preparação dos tripulantes e do pessoal envolvente e o serviço era simpático.
Conhecemos a SATA desde 1969 até 2014 e a imagem da Companhia era ópima. É pena que neste momento em que escrevemos, as coisas não estejam bem. A pandemia tem feito mal a tudo e necessariamente a SATA também foi afectada.
Estamos convencidos que a SATA vai ultrapassar estas dificuldades, passando não só a beneficiar São Miguel mas também todas as outras oito ilhas deste recanto maravilhoso chamado Açores, com o mesmo nível de antigamente.
Fazendo as ligações entre as ilhas nos horários previstos, bem como as carreiras para Boston, Toronto e também Porto e Lisboa com acerto. Estas carreiras poderão, se devidamente exploradas, conseguir lucros para a SATA, o que parece ser urgente.
A SATA poderia equacionar que os seus Bombardier, de 35 lugares, fizessem as ligações Lisboa, Viseu, Vila Real e Bragança, se possível com os preços praticados inter-ilhas, que são de 70 Euros ida e volta, em qualquer percurso. É de pensar.
Bons voos.

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3850

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