Obras na Igreja [9] A nave, lugar da assembleia reunida!
Quantas vezes ouvimos dizer: “eu não sou crente, não frequento as celebrações, mas vou à igreja quando há menos gente para estar a sós pois aí sinto-me bem e, em paz”.
Quantas vezes ouvimos dizer: “eu não sou crente, não frequento as celebrações, mas vou à igreja quando há menos gente para estar a sós pois aí sinto-me bem e, em paz”.
As empresas, públicas ou privadas, as associações, prestam contas para estar a par das exigências jurídicas, contabilísticas, fiscais, para crescer de forma sustentada, rigorosa e, transparente, mesmo as Entidades do Setor não Lucrativo [ESNL].
Nas obras das Igrejas, tanto novas, como nos restauros, nas adaptações, como nas ampliações, nunca foi fácil evitar despesismos e, construir com sobriedade. Dizem alguns que sem “ovos não se fazem omeletes”, outros “comprar bom e barato é raro”, quando isso acontece, “a esmola é grande o santo desconfia” e, porque “quem compra barato, compra duas vezes”, temendo que “o barato saia caro”, há quem não se meta em trabalhos, há quem seja arrojado e, há quem arrisque calculadamente.
O cuidado pelas sepulturas e os sufrágios pelos mortos sempre foram, para os cristãos, o testemunho de que a morte não tem a última palavra sobre o destino do ser humano, que está destinado a uma vida sem limites, que se realiza em Deus [1]. Quem poderia imaginar que este salutar cuidado já foi fonte de confrontos, entre nós, antes dos cemitérios públicos, a quando da proibição do sepultamento nas igrejas.
A Igreja necessita de obras, a começar pelo adro. O Papa Bento XVI abriu os trabalhos falando-nos, desde o «Átrio dos Gentios», de uma Igreja que precisa de abrir caminhos de diálogo, intercâmbio e ações conjuntas entre crentes e não crentes, iniciativa que a seguir o Pontifício Conselho para a Cultura, levou a vários países [1].