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Argozelo de garra empata ao cair do pano na estreia no Nacional

Publicado por AGR em Seg, 2015-08-24 12:32

O Argozelo arrancou com um empate festejado com uma vitória, no jogo de estreia no Campeonato Nacional de Seniores, frente ao Camacha, da Madeira, a 3-3.
Num jogo em que a bola nem sempre foi bem tratada, não faltou emoção, graças aos seis golos apontados.
Ainda sem todos os reforços disponíveis por dificuldades com os certificados internacionais, o Argozelo apresentou-se com uma defesa remendada, com o médio Amândio a jogar a central, ao lado de Janichell.
O Camacha começou melhor, com a equipa da casa (emprestada, pois o Argozelo tem de disputar os jogos no Municipal de Vimioso) a acusar o nervosismo da estreia, inaugurou o marcador aos 24'. Livre da esquerda e Dino emendou na grande área, de cabeça, com o guarda-redes Carmeni a ficar mal na fotografia.
O Argozelo demorou a assentar ideias, afunilando muito o jogo pelo meio. O avançado Tiago foi servido poucas vezes, com o meio campo a mostrar-se ainda muito descoordenado. Miguel Diz tem mais perfil de avançado do que de 'regista' da orquestra.
Ainda assim, Tiago conseguiu o empate, perto do intervalo, dando a melhor sequência a um cruzamento de Francisco, da direita. Ou seja, quando foi solicitado, correspondeu, num lance em que os jogadores do Camacha ficaram a reclamar mão na bola do avançado argozelense. Ou, como diria Maradona, foi um golo com a ajuda da 'mão de Deus'.
Para a segunda parte, o Argozelo entrou mais confiante e chegou ao golo logo cinco minutos depois do reatamento. Pedro Sousa, um dos melhores dos da casa, dominou um passe longo, aguentou a pressão de dois adversários e ainda fintou o guarda-redes Christophe, antes de empurrar para as redes (veja o golo no vídeo em baixo).
O Camacha reagiu bem ao golo sofrido e partiu para cima dos transmontanos, que ainda mostram grandes défices de processos, apresentando um jogo atabalhoado.
Os madeirenses deram a reviravolta ao marcador graças a dois golos tirados a papel químico do primeiro. Com um livre direto, outra vez da esquerda, fizeram o empate (ninguém se fez à bola e o guarda-redes italiano voltou a ser mal batido) e com um cruzamento (da equerda, para não variar), passaram para a frente, graças ao cabeceamento vitorioso de Diop no meio dos centrais.
O Argozelo não se deixou ir abaixo. António Forneiro fez entrar Litcha, primeiro, e Fábio, depois, para o assalto final e o empate chegou ao cair do pano, na sequência de uma jogada confusa na área do Camacha, com vários remates a serem intercetados, ora por defesas, ora por atacantes, com Tiago a conseguir mesmo introduzir a bola na baliza. Um empate que soube a vitória.

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