A opinião de ...

As lições que a História nos devia ter ensinado

No passado domingo, o Papa Francisco lamentava que “pessoas e povos orgulhosos de serem cristãos” vejam os outros como inimigos e pensem em “fazer a guerra.
Uma semana antes, o Papa alertava para as notícias “preocupantes” que chegavam da Ucrânia, pedindo um momento de oração, em silêncio, na Praça de São Pedro.
Já a 9 de fevereiro, Francisco agradeceu a todas as pessoas e comunidades que se uniram em oração pela paz na Ucrânia, numa jornada que aconteceu a 26 de janeiro, por iniciativa do Papa.
“Continuemos a implorar ao Deus da paz, para que as tensões e ameaças de guerra sejam superadas através de um diálogo sério e para que as conversações no formato da Normandia possam também contribuir para esse propósito. Não esqueçamos: a guerra é uma loucura”, disse..
Mas nem os apelos do Papa têm deitado água na fervura que tem feito aumentar a escalada de tensão entre a Rússia e o Ocidente, com o pretexto de a entrada da Ucrânia, um território rico em recursos naturais, como minério e terra arável, para a NATO.
Há pouco mais de oito anos, o mundo recordou o centenário do início da I Guerra Mundial, a chamada Grande Guerra, que teve início, precisamente, em pequenas escaladas de tensão e de teimosias fruto de diversas alianças militares. Na altura, no início, ninguém acreditava que aquilo que parecia um pequeno conflito local descambasse numa matança generalizada, consumindo recursos e, sobretudo, vidas humanas.
Como dizem em África, numa luta de elefantes, quem perde é o capim.
Na guerra, ninguém ganha, todos perdem, sobretudo os mais inocentes.
Depois de tantos exemplos do passado da Humanidade, era de acreditar que, por esta altura da História Humana, já não se travassem guerras por questões de ego dos líderes políticos.

Por cá, vamos assistindo a uma outra batalha que também tem estado a recrudescer. A maior informatização da nossa sociedade, com as capacidades do utilizador a não acompanharem a velocidade com que a tecnologia evolui, abre as portas a outro tipo de criminalidade, que muitas vezes nos entra pela casa adentro sem aviso e sem que tenhamos, sequer, disso consciência.
Em Bragança e Mirandela, as queixas por burla informática dispararam em 2021, fruto, talvez, da pandemia, dos confinamentos e de uma dependência ainda maior da sociedade pela internet.
Na entrevista que o especialista Tiago Pedroso concedeu ao Mensageiro, ficam algumas dicas para aumentar a sua proteção.

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