Covid-19: Casos ativos voltam a disparar no distrito de Bragança com Mirandela a ter quase um terço da subida

O número de casos positivos ao SARS-Cov-2 voltou a subir no distrito de Bragança após uma semana de descida.
Nos últimos sete dias, as autoridades de saúde do distrito registaram 792 casos, mais 165 do que na semana anterior.
A maior subida deu-se no concelho de Mirandela, que teve mais 54 casos do que na semana anterior.
Ontem, os casos estavam assim distribuídos por concelho:
Alfândega    15 (+1)
Bragança    214 (-5)
Carrazeda    73 (+20)
Freixo        10 (-12)
Macedo    50 (-3)
Miranda    53 (+43)
Mirandela    149 (+54)
Mogadouro    52 (+2)
Moncorvo    25 (-6)
Vila Flor    39 (+7)
Vimioso    61 (+36)
Vinhais    51 (+28)
Total        792 (+165)

O facto de terem sido levantadas algumas medidas, nomeadamente o uso da máscara, aliado à falta de atenção mediática que a pandemia tem tido desde a invasão da Ucrânia por parte da Rússia levou, acreditam as autoridades, a algum facilitismo por parte da população no que à proteção diz respeito.

Há dois anos, nesta mesma data, havia 189 casos positivos em todo o distrito enquanto que, em 2021, eram apenas 30 os positivos registados.
Sendo que a própria fórmula de contabilização foi evoluindo, com os casos atuais a receberem alta automática após sete dias, enquanto que há dois anos eram necessários dois testes negativos para um caso deixar de ser contabilizado como positivo.

Desta forma, caso se mantivesse o mesmo sistema em vigor no ano em que começou a pandemia, o número de casos considerados positivos agora seria ainda maior.
Certo é que as autoridades consideram que não se devem baixar os braços no combate à pandemia sob pena de poder surgir uma variante mais perigosa que faça haver um retrocesso no desconfinamento.

Internamentos próximos do limite

 Quanto aos internamentos, de acordo com fonte oficial da Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste, ontem havia 35 pessoas internadas em enfermarias dos três hospitais do distrito (Bragança, Macedo e Mirandela), menos duas do que há uma semana. A média de idades subiu dos 81 para os 82 anos.

Estes números são próximos da capacidade de camas disponível mas que cujos números são atualizados (e aumentados) consoante as necessidades assim o exijam.
Já nos cuidados intensivos, ontem estavam internadas três pessoas, mais uma do que na semana anterior.

No entanto, a mesma fonte adianta que a gravidade dos internamentos não tem sido a mesma de meses anteriores, havendo menos pessoas a necessitar de respiração assistida.