Distrital e concelhias do PSD demitem-se para poderem ter eleições no mesmo dia da Nacional

Todos os órgãos distritais do Partido Social Democrata demitiram-se esta semana, de forma a poderem ser convocadas eleições no dia 28 de maio, o mesmo dia em que se realiza a eleição do novo líder do partido.
Em causa estava o facto de o mandato terminar apenas a 03 de julho, pelo que as eleições locais não poderiam decorrer antes dessa data.

“Havendo eleições a 28 de maio para presidente do partido, para não obrigar os militantes a andarem duas vezes em eleições, achámos por bem antecipar. Não há mais motivo nenhum.

Foi uma decisão em consenso, antecipar as eleições em um mês. É só para cumprir um formalismo. Mantemo-nos em funções até vir a nova Comissão Política Distrital. Ainda por cima, em julho já muita gente está de férias”, explicou ao Mensageiro Jorge Fidalgo, que termina, assim, o terceiro mandato à frente da estrutura distrital laranja.

Para além de Fidalgo, demitiram-se, também, dois vice-presidentes (incluindo Hernâni Dias), bem como os responsáveis da Mesa Distrital (Paulo Xavier), do Conselho de Jurisdição (Júlio de Carvalho) e do Conselho de Auditoria Financeira (Manuel Rodrigues).

Nas próximas eleições, que deverão decorrer a 28 de maio, Jorge Fidalgo já não será recandidato, uma vez que atingiu os três mandatos permitidos pelos estatutos. Hernâni Dias, primeiro vice-presidente, deverá ser a escolha natural para a sucessão.

O mesmo aconteceu com as concelhias de Bragança e Miranda do Douro, que também vão a votos no mesmo dia 28 de maio.

Em Bragança, António Baptista terminou o segundo mandato e ainda poderá concorrer a um terceiro.

(Notícia corrigida às 20h45. Serão apenas duas as concelhias a ir a votos no dia 28 de maio e não as 12)