Lágrimas da Natureza
Naquele domingo de verão, ao fim da tarde, tudo estava calmo. Não bulia a folha das árvores, nem se via o habitual voo das aves.
O céu apresentava-se cinzento, mostrando, de onde em onde, consideráveis espaços soturnos, prenunciando alguma tragédia!
O ar abafava, o calor não podia suportar-se, e nem uma suave brisa corria para amenizar esta pesada situação!
Ninguém nas ruas. Nos campos, a vida parou.
Toda a gente, nas suas casas, estava suspensa, à espera do que iria acontecer; e os mais devotos desfiavam, nervosos, as contas do rosário.