A infelicidade de alguns povos
Creio não andar muito longe da verdade ao afirmar que alguns povos poderão rever-se no exemplo que a seguir apresento, apenas e simplesmente produto da minha imaginação.
Creio não andar muito longe da verdade ao afirmar que alguns povos poderão rever-se no exemplo que a seguir apresento, apenas e simplesmente produto da minha imaginação.
Há uns anos, nos nossos tempos de lazer ou de trabalho, íamos aos rios para tomar um banho refrescante, numa água corrente, suave, límpida, cristalina… ou, então, servíamo-nos dessa mesma água para lavar, regar, cozinhar… enquanto uma lúcida transparência nos deixava ver a grande variedade de peixes nos movimentos (e até, às vezes, parados), ora bruscos, ora leves, que a sua vivência, naquele paraíso, lhes exigia.
Quem teve a oportunidade de acompanhar as transformações que aconteceram neste país, desde meados do século XX até hoje, poderá pensar, com natural constatação e compreensível admiração, que teve a oportunidade de viver em dois mundos antagónicos: o mundo da família estruturada e o mundo da família desestruturada, bem como o mundo do interior e o mundo dos subúrbios das grandes cidades, nomeadamente do litoral.
Não há muito tempo, contratei um pedreiro, que se tinha como mestre, para reparar uma parede. Ao ir derrubando a parte que se encontrava pior, mais e mais ficava admirado com o que via. Para ele aquela parede tinha sido feita por um marreta. E não se cansava de desfazer dele que – dizia – tinha muito que aprender para exercer aquele ofício.
É verdade: “A união faz a força”. Não é necessário procurarmos exemplos em arquivos, para darmos como credível a expressão que acabei de formular. De facto, basta tomarmos como exemplo os dois últimos jogos da nossa seleção de futsal.
No passado dia trinta de janeiro, deste ano da graça de 2022, decorreram, então, as últimas eleições legislativas.
Já falei aqui sobre a razão dessas eleições: a dissolução da Assembleia, na sequência do chumbo do orçamento apresentado pelo Governo para o ano de 2022.
Toda a gente sabe que as próximas eleições são eleições antecipadas, provocadas pela dissolução do Parlamento, na sequência do chumbo do orçamento proposto pelo Governo para 2022.
Era uma vez o Feliciano. Filho de um pequeno e perdido lugar nas arribas do alto Sabor, a casa onde nasceu era um buraco semiescuro – térreo, de telha-vã, de onde o fumo se escoava através de uma bueira que também deixava entrar: a chuva, o vento, a coada luz do dia e a neve.
Mal nasceu, o Feliciano foi embrulhado num avental esburacado de uma avó e posto num caixote de sabão, ao pé da lareira, ali ficando sozinho, durante largas horas, enquanto os pais vergavam ao peso do trabalho.
A competição é uma atitude voluntariamente assumida por dois ou mais contendores que, conforme o teor, a abrangência e o valor da contenda, assim vai revelando os caminhos que percorre e traduzindo diferentes resultados que poderei sintetizar em três categorias: inofensivos (há uma competição natural que parece não prejudicar ninguém); graves e muito graves. Estes são de tal ordem, que avassalam a Humanidade, e poderão contribuir, para, nalguns casos, fazê-la desaparecer, pela sua força, ameaça e determinação em destruir o Planeta que a suporta.