Salários baixos e precariedade laboral afetam a maioria dos trabalhadores
A precariedade laboral, os baixos salários, inferiores à medida nacional, são dos principais problemas que afetam os trabalhadores do Nordeste Transmontano, região onde subsistem "as assimetrias e a desertificação, com uma população envelhecida, falta de emprego e sem perspectivas de atração de outras pessoas", descreveu o líder da CGTP-In, Arménio Carlos, que participou na sessão o de foi eleita a nova direção da União de Sindicatos de Bragança, no passado sábado.
As dificuldades que o Interior enfrenta, são responsabilidade do poder central, observou o sindicalista que defende "um outro élan para ter um país mais coeso, o que se faz com uma política que vise o desenvolvimento do país de uma forma sustentável", porque, salienta "sem empregos as pessoas não ficam". Quando existe trabalho este é muitas vezes precário "um vírus que se instalou e que está generalizar-se tantos nas grandes empresas como nas pequenas, acabando por empurrar o salário médio de Bragança para muito baixo do salário médio nacional", lamentou Arménio Carlos, que defende uma alteração à Lei do Trabalho.