Fála-me para que you te conheça.
Séneca.
A opinião de ...
Foi há muito. Nos meus púberes e imberbes dezassete anos, com oxigénio em demasia, de faces rúbeas e de borbulhas em explosão, de confronto com família tradicional, despertei para a cidadania, para a civilidade. Era desafiante encostar à oposição, provocar o regime. Tornei-me panfletário, distribuidor, pela calada da noite, de algo considerado subversivo. Andei nessa.
Quando o antigo líder do PS foi preso e acusado, pensei seriamente que ele seria culpado. Eu e a maioria dos que assistiram, atónitos, à detenção, quase em direto, do ex-primeiro ministro. Não passaria pela cabeça de ninguém que o Ministério Público promovesse uma ação daquela envergadura e repercussão sem ter razões sólidas e muitíssimo bem fundadas. A minha indignação deveu-se ao modo humilhante com que o assunto foi tratado, mas imputei o exagero à comunicação social ávida de notícias e fenómenos bombásticos que lhe garantam venda de papel e suporte adequado de audiências.
Uma Constituição da República obsoleta e burocratizante e a falta de entendimento entre forças políticas fez com que o Primeiro-Ministro só fosse indigitado 18 dias depois das eleições de 4 de Outubro, eleições em que a Coligação PàF (Portugal à Frente, PSD+CDS) saiu vencedora com a maioria relativa de 38,8% e o PS saiu perdedor, com 32%. Assim, a Coligação obteve 107 mandatos na Assembleia da República (AR) e o PS 86. Os restantes deputados foram eleitos pelo BE (19), pelo pela Coligação PCP/PEV (17) e pelo PAN (1).
Repeti múltiplas vezes e em variadas sedes que tudo começou com o desmantelamento das escolas técnicas (comerciais e industriais), formadoras de jovens qualificados para o exercício das mais diversas profissões no mundo laboral. Se constituíam o parente pobre do ensino secundário, o parente rico equivalendo ao liceu, haveria que lhes levar a dignificação devida, ao invés de, liminar e levianamente, as destruir, em obediência a um cego complexo de esquerda.
(CONTINUAÇÃO DA RESPOSTA elaborada em 21/9/2015).
No que concerne ao Imposto sobre o Valor Acrescentado-IVA, nos termos do n.º8 do art.º 15.º do código, estão isentas de imposto: a aquisição de triciclos, cadeiras de rodas com ou sem motor, automóveis ligeiros de passageiros ou mistos para uso próprio de pessoas com deficiência, de acordo com os condicionalismos previstos no código do Imposto sobre Veículos.
No dia 31 de Outubro comemora-se o Dia Mundial da Poupança. Mesmo com uma gestão cuidadosa podem sempre surgir imprevistos que podem levar à perda de rendimentos ou ao aumento das despesas e, desta forma, ao desequilíbrio das nossas finanças pessoais, pelo que, a Poupança deve ser uma prioridade. Mas como é possível poupar?
Poupar é um verbo muito utilizado pelas famílias nos últimos anos. Significa guardar, economizar, não desperdiçar.
A abstenção de 43,1% nas eleições legislativas do pretérito dia 4 de Outubro vieram confirmar, sem qualquer espanto, o desprezo que os portugueses nutrem pela classe política. Um divórcio ao qual não é alheia a ideia (ficcionada ou não) de que a política é não a nobre arte de servir o povo, mas um lugar apetitoso onde se buscam tachos, satisfazem egos, ambições pessoais e clientelas.
Sábado, 23/10/2015. Poderia ser um dia em que os afazeres pessoais ou sociais me preenchessem a tarde. Invulgarmente, não foi o caso.Com efeito, depois de tomar o meu café da tarde, numa das mais conceituadas pastelarias brigantinas, do grupo Veneza, acabei por dar uma volta pela cidade. Afinal, o território urbano brigantino está carente de gente, que se movimente.
Nó, nun morrereis; mas Dius sabe que, no die an que l comirdes, se bos abriran ls buossos uolhos i sereis cumo Dius, quedareis a conhecer l bien i l mal.
Génesis, 3, 4-5
Sempre entendi que a atividade política deve ser um nobre exercício de cidadania e um singular exemplo ao nível da formação cívica, da educação, da honestidade e do respeito pelo “outro” e pelos seu valores, sobretudo pelos eleitores, numa perfeita sintonia e convergência de promoção da urbanidade, da motivação e do bem-estar, individual e coletivo, de forma transversal e inequívoca.
A Ilha Terceira, as LOW COST, e outras coisas a lamentar
Já por algumas vezes temos aflorado a razão da não ida á Ilha Terceira das empresas “LOW COST” da aviação civil, embora já muito anunciada pelo Governo Regional dos Açores, que, conseguiu para já pô-las em S. Miguel, com todas as vantagens daí inerentes para esta Ilha. A Ilha Terceira ficou á espera, e, pelos vistos sem qualquer prazo para que estes voos venham a acontecer nas Lajes.
Os resultados eleitorais já fizeram correr muita tinta. Com análises e equações para todos os gostos. Há, no entanto, algumas conclusões óbvias. A abstenção, ao contrário do que se chegou a anunciar, subiu. A esmagadora maioria dos portugueses votou contra a austeridade. A coligação PSD/CDS ganhou, perdendo votos e mandatos. Obteve menos votos que o PSD sozinho na anterior legislatura. Pior resultado para os dois partidos juntos, só em 2005, quando o PS conquistou a sua primeira maioria absoluta. O PS perdeu, ganhando mais votos e deputados.
O concurso Chef Fish desafia as escolas a elaborar receitas de produtos do mar, ajudando os alunos, enquanto consumidores, a fazer escolhas sustentáveis em prol do respeito pelo Oceano e seus recursos.
Antes de ser já o era: candidato. Ciosa e meticulosamente Marcelo andou anos a preparar a candidatura, embora possa parecer o contrário. Se o leitor desconfiar desta opinião faça o favor de ler um texto do famoso comentador inserido na obra – Adriano Moreira, Biblioteca em Bragança – e descortinará veios de construção da mesma, pois ao elogiar Adriano Moreira estende a hossana a ele próprio e ao pai Baltazar.
Picou-me ua tchina,
No carcanhal!...
Picou-me ua tchina,
Nun puodo andar!...
I nun puodo andar.
(Lhaço de ls beiladores)
Se o tempo meteorológico influencia o nosso humor e a nossa satisfação interior, não é menos verdade que no tempo calendarizado há momentos em que, qualquer ser humano, por mais paciente e resignado, acaba por sentir cansado… saturado. Sim, por exemplo e sobretudo, depois de um período eleitoral, em que fomos bombardeados de tanto discurso diferente, mas que parece tão igual, para tanta gente.
Da campanha eleitoral recente do muito que se disse e do que se não disse há um ponto reconhecidamente comum: a sustentabilidade da Segurança Social. Igualmente está na agenda política desde há muito e com grande premência a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde.