Pe. Estevinho Pires

Maria “Mãe dos Escutas”

A devoção a Maria é um aspecto muito importante da vida espiritual quando limpa de exageros e excessos subjetivos, referia H. V. Balthasar [1]. Depurada do artificialismo devocional, fixar o olhar na Virgem Mãe, permite-nos contemplar nela a sua relação com Jesus Cristo e com a Igreja, numa perspetiva bíblica e existencial [2]. Assim é mais fácil sentir a Virgem Maria como mãe, “próxima de cada um de nós, que nos ama e, ouve a nossa voz” [3].


Poderão ressurgir os Templários e, reabilitar-se a Ordem?

Saúdo a “Comenda de Mogadouro Penas-Roias, da Ordem dos Pobres Cavaleiros do Templo de Jerusalém”, que se deu a conhecer, entre nós, na última edição deste jornal[1].
A Ordem do Templo [Templários] e o Santo Graal tem sido inspiradores de inúmeros romances, de associações sociais, humanistas e altruístas e, de muita investigação séria dos que indagam, com paciência e profissionalismo, os muitos pontos ainda desconhecidos da breve mas intensa história da Ordem[2].


O que faz falta? A hospitalidade franciscano/ transmontana

De onde provêm a tão propalada hospitalidade transmontana? Sim a hospitalidade que cultiva tanto o receber sem reservas, em casa o conterrâneo, o que passa na rua como o que bate à porta. A porta do transmontano, durante o dia até à hora de deitar, estava sempre encostada, quando muito “cerrada” com o “caravelho”, ou com o trinco, que se abria por fora.


São Francisco esteve em Bragança, e deixou os Frades e os Terceiros

Quando a notícia do leilão da Igreja e da casa do despacho do antigo Convento de São Francisco, de Bragança, no final do mês transato, me surpreendeu de forma dura e abrupta decidi informar-me e informar, acerca de tão preciosa relíquia da Ordem Franciscana Secular [OFS] e da memória coletiva bragantina. A origem de tão precioso legado, com mais de 700 anos de história, só pode estar envolto em lenda, que alguns cronistas da Ordem dos Frades Menores subscrevem. E, porque não, como dizia John Ford “quando a lenda é mais interessante que a realidade, imprima-se a lenda”.


Educar com Jacques Sevin

“Educamos para quê”? Esta foi a questão que em 2020, no início de mandato, a direção nacional do Corpo Nacional de Escutas, Escutismo Católico Português, colocou aos 71.993 filiados. O seu plano assenta em três palavras, e em três personalidades, que através do método escutista, podem ajudar a “construir cidadãos, do hoje – já e agora – e não apenas do amanhã”: SER com Carlo Acutis [2020/21], AGIR com o Pe. Jacques Sévin [2021/22] e SABER com S. Nuno de Santa Maria [2022/23].


Assinaturas MDB